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Sabe onde ficam as casas mais caras do Mundo?

 

Sabe onde ficam as casas mais caras do Mundo?

4 de junho de 2017

O Mónaco continua na liderança onde o metro quadrado é o mais elevado do Mundo. Segue-se a cidade de Hong Kong, depois Nova Iorque que destronou a cidade de Londres. Segundo o Prime International Residential Index (PIRI) da consultora Knight Frank, o valor dos mercados residenciais dos países que lideram o ranking mundial ao nível dos preços em imobiliário de luxo apresentou uma evolução mais lenta em 2016, em média, os valores aumentaram 1,4%, em comparação com 1,8% em 2015.

O estudo da Knight Frank adianta que a Europa está a recuperar e o continente a ganhar força. Amesterdão, Gstaad, Munique, Berlim e Barcelona foram os melhores locais da Europa em 2016, mas os mercados secundários como Ibiza, Maiorca, o Barlavento Algarvio e o Lago de Como, em Itália, também subiram no ranking.

Contudo, o metro quadrado mais elevado é ainda no Mónaco. Com um milhão de dólares compra apenas 17 metros quadrado (m2) naquele principado, em Hong Kong consegue 20 m2 e em Nova Iorque 26 m2. Em Lisboa pelo mesmo valor consegue 274 m2. 

Dos locais analisados pelo PIRI, 61% registaram preços fixos ou crescentes em 2016, contra 66% no ano anterior. A ligeira queda no crescimento médio dos preços sugere uma desaceleração marginal no desempenho dos mercados residenciais de luxo globais.

De acordo com um artigo do Jornal Económico, que faz referência ao estudo, Londres é uma das cidades mais atractivas para os investidores de imobiliário de luxo e onde muitos dos milionários mundiais têm casa. Mas em 2016 o mercado sofreu algumas alterações, nomeadamente com preços máximos em declínio na ordem dos 6,3% – em grande parte devido ao aumento do imposto de selo para casas adicionais, introduzido em Abril de 2016, bem como a decisão do Reino Unido de deixar a UE, que ajudou a controlar a procura. Contudo, no final do ano já se verificou um ajuste no mercado.

Nova Iorque é uma das cidades que se mantém igualmente no topo e com alguns desafios em 2016. De acordo com o relatório, o dólar forte dos EUA condicionou algum interesse no exterior e a conclusão de um grande número de novos projectos de luxo ajudou a equilibrar a oferta. Contudo, mesmo quando estes diminuíram, os preços mostraram-se resistentes. Entretanto, Trump espera apresentar um programa de estímulo fiscal, redução de regulamentação e investimento em infraestruturas, isso significa que há potencial para um maior crescimento em 2017.

Hong Kong, depois de um período de queda em 2014, volta a subir para atingir o segundo lugar em 2016, registando um crescimento anual de 2,1%. O aumento seria maior se não fosse a extensão de 15% para taxa de imposto de selo para residentes em Hong Kong.