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Habitação by century 21

 

Preço das casas subiu 6,2% nos primeiros três meses do ano

25 de julho de 2017

Neste período, apenas 15 dos 278 concelhos de Portugal Continental (cerca de 5%) apresentaram uma descida do preço das casas face ao 1º trimestre de 2016. De acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário - Ci, no 4º trimestre de 2015, eram 236 os concelhos que apresentavam descidas de preços face ao mesmo período do ano anterior, ou seja cerca de 85% dos 278 concelhos.

Esta subida de 6,2% no primeiro trimestre de 2017, em relação ao mesmo período do ano passado, é na opinião de Ricardo Guimarães, director da Ci, "mostra que a generalização geográfica da tendência de subida de preços das casas, apesar de ser expectável, só recentemente se confirmou. Até agora, o mercado apresentava um comportamento assimétrico dos centros históricos de Lisboa e Porto e do Algarve, impulsionados pela procura internacional e turismo; face às restantes localizações dominadas pela procura residencial tradicional. No decurso de 2016, esta realidade começou a mudar, sobretudo devido à retoma do crédito hipotecário, que só em março deste ano atingiu os 720 milhões de euros de novos empréstimos concedidos, ou seja cinco vezes mais do que em Fevereiro de 2013. O crescimento de construção nova também está a impulsionar esta valorização mais generalizada".

Entre os vários concelhos nacionais distinguem-se alguns da Grande Lisboa e do Algarve, onde o Índice de Preços Residenciais mostrou subidas homólogas dos preços superiores a 15% no 1º trimestre de 2017. Lisboa e Cascais destacam-se com valorizações de 24,3% e 18,3%, mas também Oeiras apresenta uma subida de 13,6% entre o 1º trimestre de 2016 e o deste ano. No caso do Algarve, foram os concelhos de Lagoa, Loulé e Faro os que mais se evidenciaram, com recuperações homólogas de entre 15,3% e 26,7% no 1º trimestre de 2017. Em contraste, no Grande Porto, apenas o concelho do Porto registou um aumento dos preços, subindo 3,3% face ao período homólogo. Os restantes mercados da região exibiram perdas homólogas nesse período, que em Gaia e Matosinhos, dois dos principais mercados, atingiram os 3,9% e os 4,2%, respectivamente.