
Número de casas vagas em Coimbra aumenta
No ano de 2011, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, mais concretamente com base na informação dos censos o stock do mercado residencial, ascendeu a 3,5 milhões de edifícios de habitação familiar e 5,9 milhões de alojamentos. Do total dos alojamentos, 32% localizam-se na Região Norte, 25% nas regiões do Centro e de Lisboa, 8% no Alentejo, 6% no Algarve e 2% nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.
Ainda nesse ano, o fogo por habitante rondava 1,8, registando um decréscimo face a 2001 (2,1), a esta realidade não será indiferente a alteração do comportamento da população residente, destacando-se entre outros factores, o aumento da idade na vida activa, a diminuição do índice de fecundidade e de natalidade.
Segundo o catálogo de Estudos da APEMIP – Associação dos Profissionais e empresas de Mediação Imobiliária do 4º Trimestre 2013, em 2011, de acordo com os resultados dos Censos do total de alojamentos em Portugal, 3,9 milhões (68%) eram de residência habitual, 1,1 milhões (19%) alojamento sazonal e 735 mil (13%) alojamentos vagos. De referir, no que diz respeito aos alojamentos vagos, que se registou um crescimento de 35% face a 2001.
Na sub-região Baixo Mondego em 2011, do total de alojamentos, 128,8 (67%) mil destinavam-se a residência habitual, 36,7 mil (19%) a alojamentos sazonais e 27,7 mil (14%) encontravam-se vagos.
Já no período decorrente entre 2001 a 2011, os alojamentos de residência habitual registaram um crescimento de 8%, de secundária cerca de 20% e os vagos registaram uma subida de 68%.
No Baixo Mondego, em 2011 o número de alojamentos era de aproximadamente 193 mil. Neste último decénio o número de alojamentos familiares cresceu cerca de 16%, ligeiramente inferior à média nacional (16,7%) traduzindo-se em 26.715 novos alojamentos por ano. Uma sub-região deprimida em termos demográficos, mas que apresentou um crescimento habitacional significativo.
Coimbra e Figueira da Foz com o stock de alojamento mais elevado
Nesta região, destacaram-se com o stock de alojamento mais elevado em 2011, os municípios de Coimbra e Figueira da Foz. Em termos relativos, e analisando o crescimento de alojamento no último decénio destacaram-se Condeixa-a-Nova e Montemor-o-Velho, maioritariamente impulsionados pelo crescimento de alojamentos vagos.
Além da diminuição do ritmo de crescimento do número de alojamentos, é notório o decréscimo do número de habitantes por fogos, quer para Portugal, quer para o Baixo Mondego, quer para os concelhos.
Numa análise concelhia, a generalidade dos municípios do Baixo Mondego, registou um crescimento bastante pronunciado de alojamentos vagos, com particular destaque para os municípios de Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz e Montemor-o-Velho. Decompondo os alojamentos vagos, em 2011 cerca de 4% do total de alojamentos vagos no Baixo Mondego destinam-se a arrendamento. No âmbito municipal, destaque para a representatividade deste tipo de alojamentos nos municípios de Coimbra e Figueira da Foz.