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Mais de metade das vendas de imobiliário de luxo da RE/MAX foi a portugueses

23 de março de 2021

A RE/MAX Collection, imobiliária no segmento de luxo, terminou o ano de 2020 com um total de volume de preços na ordem dos 1.152 milhões de euros e realizou 3.420 transações de imóveis de luxo. 54,3% foram a portugueses.

O número de vendas efectuadas no ano passado representa uma ligeira descida face ao ano de 2019, ainda assim 9% superior ao ano de 2018. Para este ano, a imobiliária antecipa um cenário de recuperação.

No que diz respeito ao peso por tipo de imóvel, os apartamentos continuam a representar mais de três quartos das transacções do segmento (77,8%), não obstante uma leve descida face a 2019. Similarmente, os negócios com apartamentos constituem quase dois terços da facturação (64,1%). Por outro lado, as moradias estiveram em destaque em 2020, subindo quase sete pontos percentuais em volume de negócios (27,3%) e 4% em transacções (17,2%).

Os dados apresentados pela RE/MAX Collection revelam ainda que, em relação à tipologia dos apartamentos, são os T2 e T3 aqueles que maiores índices de procura registaram ao longo de todo o ano, com um total de 67% imóveis movimentados. Já as moradias viram a sua procura aumentar sobretudo nas tipologias mais elevadas, T4 e superiores, tanto em volume de negócios como em número de transações, tipologias essas que representaram cerca de 85% no conjunto total.

Portugueses dominam na aquisição de imóveis de luxo

Os portugueses continuam a ser o principal cliente RE/MAX Collection, reforçando assim a sua posição, com intervenção de mais de metade das transações (54,3%). Não obstante os clientes brasileiros serem a segunda nacionalidade do segmento, em termos de transacções, foram ultrapassados pelos clientes chineses que ocuparam a segunda posição em facturação. Já os alemães deixaram de fazer parte do top 7 do segmento, ultrapassados pelos  norte-americanos, de regresso ao ranking. Referir ainda o incremento das restantes 23 nacionalidades intervenientes nas transações de imóveis deste segmento premium, com 17,3% das transações e 22,3% em volume de negócios (mais oito pontos percentuais face ao ano anterior).

"A RE/MAX Collection tem registado nos últimos anos um crescimento sustentado neste segmento, o que atesta bem o sucesso comprovado na estratégia de lançar uma marca especializada em luxo. Se o contexto de pandemia refletiu uma descida em alguns indicadores, em linha com a quebra na actividade económica, estamos certos que o cenário em 2021 será de recuperação, já notado nos últimos meses.", refere Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX .

A maior fatia do mercado Collection centrou-se, ao longo de todo o ano de 2020, no distrito de Lisboa, responsável pela transacção de 77,9% dos imóveis da rede. Ainda que tenha havido uma ligeira quebra, foram as zonas bairristas da capital portuguesa, e os concelhos historicamente relevantes para este segmento, como Cascais, Oeiras, Odivelas, Sintra, que contribuíram para que este distrito representasse 80,7% do volume de negócio.

Em destaque o distrito do Porto, que há dois anos consecutivos tem ganho maior relevo neste segmento, somando no ano passado um crescimento de quase dois pontos percentuais no número de transacções (7,5%), face ao ano anterior (5,6%). Setúbal, Faro, Aveiro, Leiria e Santarém fecham o top dos distritos mais representativos do interesse e atenção dos investidores nacionais e internacionais.

De acrescentar que a atribuição da categoria "imóvel de luxo" varia, existindo critérios diferentes noutras marcas. Para a RE/MAX Collection baseia-se em critérios de localização, preço, tipologia, design e arquitectura, pelo que excluí, por exemplo, terrenos e lojas da sua lista, como outras imobiliárias do segmento incluem.

“Apesar desta fase pandémica, o nosso país mantém elevados níveis de actratividade para estrangeiros, que vêem no sector imobiliário português, em particular no segmento de luxo, um investimento seguro e com elevada possibilidade de retorno. É certo que os clientes nacionais continuam a ser os principais clientes na aquisição de imóveis RE/MAX Collection, mas a procura internacional oriunda de países como Brasil, França, China, Estados Unidos mantém-se alta”, remata Beatriz Rubio.