


As casas que deram a 'volta' à crise
Num momento difícil do país sobretudo a nível de investimento imobiliário, existem exemplos de sucesso. É o caso do produto lançado pela ERA e que dá pelo nome de Casa Pronta. Trata-se de uma solução onde se pode comprar uma casa 'chave na mão', dirigidas a todos os que não querem ter preocupações de procurar terreno, de construir, de gastar tempo em licenciamentos e de encontrar o arquitecto que faça o projecto. Com a ‘Casa Pronta’ o comprador não tem de se preocupar com nada, a não ser escolher o modelo e pagar.
E se a Casa Pronta tem sido um êxito, eis que surge este ano a Casa Pronta SER (Saudável, Eficiente e Responsável). Um conceito que consiste em trazer ao projecto da Casa Pronta uma Arquitectura Bioclimática que está presente no desenho dos edifícios através das condições climáticas do meio envolvente, utilizando os recursos disponíveis na natureza com o objectivo de minimizar os impactos ambientais e reduzir o consumo energético.
Para comprovar que este produto agrada a portugueses e a estrangeiros, Isidro Fernandes, responsável pelos projectos Casa Pronta e Casa Pronta SER, revela que só em 2013 foram fechados 102 contratos, num valor de 17.920.566 euros. Para completar os números, adiantou que 62 lojas ERA realizaram vendas deste produto, 64 clientes tinham terreno próprio e 38 terrenos foram vendidos pelas lojas para construir casa pronta. Do total dos projectos vendidos 48 processos utilizaram o crédito bancário.
Na opinião de Isidro Fernandes, estes números revelam que a Casa Pronta é um caso de sucesso num mercado imobiliário desanimado. “Este projecto pelas suas características diferenciadoras tornou-se um activo importante para a rede ERA, gerou cerca de 1.000.000 euros de euros para as lojas, impulsionou a venda de terrenos e a realização de contratos num momento de grande exigência no mercado”, salienta.
O responsável adianta ainda que a Casa Pronta veio colmatar uma lacuna, que o mercado claramente tinha, a oportunidade de recorrer a uma empresa profissional, onde se trata de um processo de construção de uma casa na globalidade. “Depois introduzimos um conjunto de serviços únicos e inovadores como o gestor cliente, gestor projecto, conceito SER, departamento design, acompanhamento on-line, compromisso de serviço e parceria com o BPI”, explica.
Isidro Fernandes revela também que uma percentagem significativa dos clientes são emigrantes (27%), uma parte pequena de estrangeiros (3%) e a maioria são residentes (70%).
Em termos financeiros, 53% dos clientes pagam a pronto, sem necessitarem de crédito e 47% recorreram a financiamento, embora sempre em parte do valor total.
Em termos sociais, existem processos de diversas áreas profissionais, directores de grandes empresas, empresários, assalariados, não existindo nenhum perfil que se possa destacar. A procura incide mais nas casas T3, na sua maioria, entre 180-240 m2, de arquitectura moderna em especial na Zona Centro e Sul e arquitectura tradicional na Zona Norte de Portugal. Em menor escala alguns projectos Prime, casas de excepção.