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Construção
Falta de mão-de-obra, aumento dos preços das matérias-primas, da energia e dos materiais continuam a constranger a construção
No 2.º trimestre, com base na informação obtida no inquérito à situação do sector, realizado pela AICCOPN, a percentagem de empresas que assinalam uma estabilização da actividade aumentou para 66%, o que traduz um incremento de 12 pontos percentuais (p.p.) face aos 54% apurados no trimestre anterior. Importa também salientar que, do total de empresas inquiridas, 25% assinalaram um aumento da actividade e 9% indicaram um decréscimo da actividade neste trimestre, percentagens que traduzem reduções, face ao trimestre anterior, de 5 p.p. e 7 p.p, respectivamente.
No segmento das Obras Públicas, os principais constrangimentos à atividade foram a falta de mão-de-obra especializada indicada por 70% das empresas e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção referida por 34% das empresas, percentagens que correspondem a variações de +3 p.p. e -16 p.p., respectivamente. O preço base dos concursos demasiado baixos, identificado por 30% das empresas, foi o terceiro problema mais reportado, seguido pela concorrência excessiva / preços anormalmente baixos, sinalizado por 29% dos inquiridos.
No que diz respeito às Obras Privadas, a falta de mão-de-obra especializada e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção, foram assinalados, respectivamente, por 80% e 66% das empresas. O problema dos atrasos nos pagamentos passou a ser a terceira dificuldade mais relatada, tendo sido referido por 23% dos inquiridos. A concorrência desleal, reportada por 21% das empresas, foi o quarto problema mais indicado, neste segmento de actividade.