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Crescimento do PIB em 2024 reduz (ligeiramente) disparidades regionais

Ilustração macrovector em Freepik + DI

Crescimento do PIB em 2024 reduz (ligeiramente) disparidades regionais

17 de dezembro de 2025

O Produto Interno Bruto (PIB) português cresceu 2,1% em termos reais em 2024, com uma evolução relativamente homogénea entre regiões, o que conduziu a uma ligeira redução das disparidades regionais do PIB per capita, segundo estimativas recentes do INE, reveladas hoje

O Alentejo (1,1%) e a Região Autónoma da Madeira (1,5%) registaram os crescimentos mais baixos. Nas restantes regiões, a evolução aproximou-se ou superou a média nacional: o Centro igualou o desempenho do país, enquanto o Oeste e Vale do Tejo, a Grande Lisboa e a Península de Setúbal cresceram cerca de 0,1 pontos percentuais acima da média. O Norte, o Algarve e a Região Autónoma dos Açores apresentaram crescimentos 0,2 pontos percentuais superiores ao valor nacional.
Em 2023, o PIB tinha crescido 3,1%, com variações mais acentuadas entre regiões. O Oeste e Vale do Tejo (4,8%), a Madeira (4,6%), os Açores (3,5%), o Algarve e o Norte (3,4%), bem como a Grande Lisboa (3,2%), superaram a média nacional. O Centro (2,6%) e a Península de Setúbal (1,5%) registaram crescimentos moderados, enquanto o Alentejo (0,5%) apresentou o desempenho mais fraco.

Após um agravamento em 2023, a disparidade regional do PIB per capita diminuiu ligeiramente em 2024. A diferença entre a região com o índice mais elevado (Grande Lisboa) e a mais baixa (Península de Setúbal) reduziu-se de 89,8 para 89,2 pontos percentuais.

No contexto da UE27, a Grande Lisboa voltou a superar a média europeia, alcançando 128,9% do PIB per capita em paridades de poder de compra. As restantes regiões aproximaram-se da média da União, com destaque para o Algarve (89,2%) e a Madeira (88,3%). Os Açores (72,5%), o Centro (70,7%) e o Norte (70,8%) mantêm valores abaixo da média europeia, enquanto o Oeste e Vale do Tejo (64,6%) e a Península de Setúbal (55,4%) continuam a apresentar os níveis mais baixos.

Os dados indicam que, apesar de persistirem diferenças significativas, a evolução económica de 2024 aponta para um ligeiro processo de convergência regional, sustentado por um crescimento mais equilibrado do PIB no território nacional.