Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Habitação
Câmara de Lisboa disponibiliza 18 casas para cerca de 40 polícias viverem em coabitação

Foto PSP

Câmara de Lisboa disponibiliza 18 casas para cerca de 40 polícias viverem em coabitação

30 de março de 2023

A Câmara de Lisboa aprovou ontem a disponibilização de 18 fogos municipais nos bairros Alfredo Bensaúde e Padre Cruz, para que cerca de 40 polícias possam viver em regime de coabitação.

Em reunião pública do executivo camarário, a proposta de um protocolo de parceria entre os Serviços Sociais da Polícia de Segurança Pública e a empresa Gebalis – Gestão do Arrendamento de Habitação Municipal de Lisboa, que prevê a disponibilização de 18 fogos nos bairros Alfredo Bensaúde e Padre Cruz, foi viabilizada entre os 17 membros da câmara.

A proposta teve um voto contra do BE, cinco abstenções, nomeadamente duas do PCP, duas do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) e uma do Livre, e 11 votos a favor, designadamente sete da liderança PSD/CDS-PP, que governa sem maioria absoluta, e quatro do PS.

Na apresentação da proposta, a vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), disse que se trata de um novo protocolo de parceria, em que o primeiro tinha afetos oito fogos municipais para dar resposta a necessidades de alojamento a elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) deslocados, mas que não teve execução.

O novo protocolo passa de oito para 18 fogos municipais a disponibilizar pela Gebalis para alojamento da PSP, indicou Filipa Roseta, adiantando que estão localizados nos bairros Alfredo Bensaúde e Padre Cruz, para acolher cerca de 40 polícias em regime de coabitação.

A vereadora da Habitação adiantou ainda que os fogos no bairro Padre Cruz estão prontos para ser entregues.

Filipa Roseta reforçou que os fogos não são para a construção de esquadra, mas para habitação dos polícias deslocados da área de residência.

O presidente da autarquia, Carlos Moedas, reforçou a importância de dar condições de alojamento a grupos profissionais que trabalham na cidade todos os dias, nomeadamente elementos da PSP, polícias municipais, professores, enfermeiros e médicos, em que muitos vêm de fora de Lisboa e se depararam com a impossibilidade de pagar uma renda.

Estes 18 fogos são “um primeiro passo” para ajudar no alojamento dos elementos da PSP, apontou o presidente da câmara, indicando que está também a trabalhar com o Ministério da Administração Interna e com a Direcção Nacional da PSP para resolver o problema de recrutamento de polícias municipais.

A Polícia Municipal de Lisboa “deveria ter 600 efectivos, mas só tem 450”, informou Carlos Moedas, insistindo com a necessidade de ter mais 50 este ano e mais 150 até ao final do mandato.

Além destes 18 fogos, a câmara está disponível para apoiar a construção de residências para polícias em Lisboa, mas o projecto ainda está a ser fechado pelo Ministério da Administração Interna e pela Direcção Nacional da PSP.