13% dos portugueses querem reequipar a sua casa
De acordo com o Observador Cetelem que questionou os portugueses sobre as suas intenções de consumo para a habitação e entre os inquiridos, 2% tem planos para mudar de casa até ao fim do ano. E no que respeita a investimentos na habitação, 13% pretendem equipar/ reequipar a sua casa, sendo o principal foco a cozinha (44%), a sala (33%) ou os quartos (14%). Redecorar e remobilar estes mesmos espaços também está nos planos dos portugueses (3%): sala (52%), cozinha (30%) e quartos (27%). Para fazer obras (2%) as divisões que vão merecer mais atenção são a cozinha (55%), os quartos e a casa de banho (18% cada).
O estudo revela ainda que apesar do grande crescimento das compras online registado nos últimos meses, quando se trata de mobiliário ainda existe uma preferência pela compra em lojas físicas (100%). No entanto, na compra de equipamentos, como pequenos/grandes eletrodomésticos e equipamentos de imagem e som (TV, etc), o online já é opção para cerca de 15% dos portugueses. Um valor superior no caso dos acessórios de decoração, com 1/3 a escolher canais online para adquirir este tipo de produtos.
Em comparação com os dados recolhidos em Junho, podemos verificar sinais de retoma nas intenções de consumo dos pequenos electrodomésticos - com mais 2 pontos percentuais (p.p.). Mas uma descida nos electrodomésticos de imagem e som (-1 p.p.); obras/remodelações (-4 p.p.); e móveis e decoração (-5 p.p.).
Os grandes electrodomésticos são também uma das categorias onde os portugueses tencionam gastar mais (357,65 euros). Em pequenos eletrodomésticos os portugueses planeiam gastar em média 74,86 euros.
De forma generalizada, na compra de produtos para a casa existe preferência pelas Lojas das Grandes Superfícies (90%), no entanto o pequeno comércio ganha maior expressão para a aquisição de acessórios e decoração (23%).
Numa análise ao perfil da habitação dos portugueses, conclui-se que 72% reside em apartamentos, 15% numa moradia com espaço exterior e 12% em moradia sem espaço exterior. Destes, 70% vive em casa própria e 27% em casa arrendada.