Águas de Carvalhelhos
Águas de Carvalhelhos aposta em energia solar e electrifica frota automóvel
A centenária Águas de Carvalhelhos deu um novo passo em direcção à redução da pegada de carbono da marca.
Trata-se do arranque operacional da unidade de produção para autoconsumo (UPAC) com 1.125 painéis fotovoltaicos, capazes de gerar ao ano 888.012 quilowatts/hora. Um rendimento de energia verde que, em condições muito favoráveis, poderá permitir uma diminuição de cerca de 45% na actual factura de electricidade da empresa.
A UPAC de energia solar, que representa um investimento de cerca de 360 mil euros, é apenas uma das etapas de uma meta mais ampla: atingir a autonomia plena de energia eléctrica, de uma forma faseada, nas duas unidades produtivas que a Águas de Carvalhelhos possui no concelho de Boticas (Vila Real).
“A transição energética e o desenvolvimento sustentável são temas sempre presentes na Carvalhelhos, mas a elevada factura de electricidade e a grande instabilidade do mercado energético pesaram sobremaneira nesta tomada de decisão, contribuindo fortemente para que o investimento fosse aprazado para esta altura”, revela Fernando Macedo, responsável interno pelo dossiê e director do Departamento de Manutenção.
Os 1.125 painéis fotovoltaicos instalados permitirão reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO2) na ordem das 165 toneladas anuais. Uma contribuição que não deixa de ser relevante para os objetivos de redução dos gases com efeito de estufa com que o nosso País se comprometeu, no roteiro para a neutralidade carbónica até 2050.
A empresa de Boticas iniciou, entretanto, em finais de março, mais uma etapa em direção à sustentabilidade ambiental, desta feita com a eletrificação da frota automóvel ao serviço desta que é uma das marcas de referência na indústria nacional de água engarrafada.
A substituição das actuais viaturas (a gasóleo e a gasolina) pelas novas, 100% eléctricas, está a acontecer de forma faseada. Depois dos primeiros oito veículos eléctricos a entrar em cena em Março seguem-se outros cinco, em abril. Trata-se de um passo que permitirá “poupar” a atmosfera aos efeitos nocivos de 93,6 toneladas de CO2 ao ano.
A mudança vai contemplar também os empilhadores (movidos a gás) e prolongar-se-á pelos meses seguintes, até à reconversão gradual de todo o parque automóvel empresarial.
“Este é apenas mais um passo na direcção de uma empresa ainda mais sustentável. Mas, todos somados, os pequenos passos acabam por fazer toda a diferença, em prol de um planeta mais limpo”, salienta Daniel Soares, administrador da insígnia.
Presente no imaginário de muitas gerações de consumidores portugueses, a Carvalhelhos providencia na atualidade trabalho a um total de cerca de 80 pessoas (50% das quais mulheres).
