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Sustentabilidade Ambiental: Imóveis da Europa lideram

10 de outubro de 2016

A França lidera, pela primeira vez, o Índice da Sustentabilidade Ambiental no Imobiliário  elaborado pela JLL, figurando na categoria de “Elevada Transparência” a par da Austrália, Reino Unido e Japão, graças à implementação de uma série de normativas no contexto da transição para uma economia com baixa emissão de carbono.

A maioria dos países do sul da Europa têm feito progressos limitados, não tendo sido capazes de manter seus rankings globais, com Portugal e a Espanha a cairem no ranking, embora a Itália tenha subido uma posição. Trata-se de países que foram atingidos mais duramente que outros durante a crise da Zona Euro e ainda estão em fase de recuperação, o que tem condicionado o seu desenvolvimento nesta matéria.

Já o Dubai estreia-se no grupo dos mercados “Semi-Transparentes”, graças à introdução de legislação que torna obrigatória a aplicação de processos de construção “green building” em novos edifícios residenciais, comerciais e públicos no Emirado.

 

Um leque de ferramentas avaliam a transparência ambiental

 

Este Índice da JLL avalia a disponibilidade de um leque de ferramentas chave para a transparência ambiental dos 37 mercados mundiais que captaram 97% do volume global de investimento directo em imobiliário comercial ao longo de 2015.

Olhando para os resultados globais do Índice da Sustentabilidade Ambiental no Imobiliário 2016, o número de mercados que registou melhorias (17) nas suas classificações face à última edição desta tabela foi quase igual ao número de mercados cuja posição no ranking se manteve estática (13) ou caiu (3). O índice apurou ainda que as melhorias observadas em metade dos países monitorizados têm sido impulsionadas, sobretudo, pela introdução voluntária de standards mínimos de eficiência energética em edifícios já existentes.

 

Esperança com o Acordo de Paris sobre o Ambiente...

 

Franz Jenowein, director e head of global sustainability research na JLL, comentando os recultados do Índice afirmou: “As questões relativas ao desempenho ambiental são amplamente conhecidas dos mercados globais, mas a criação de novas ferramentas e regulamentos normativos progride ainda a um ritmo lento. E continua a faltar às empresas, em demasiados destes países, um modelo claramente definido para o reporte e normativas sobre o carbono. Resta-nos esperar que o sucesso do Acordo de Paris sobre as alterações climatéricas em Dezembro de 2015 possa estimular uma introdução mais vasta de instrumentos estandardizados para o reporte sobre as emissões de carbono”.

Nos diferentes mercados analisados pelo estudo algumas mudanças natural destaque:

•       A Finlândia foi uma das quatro novas entradas no ranking, juntamente com a Malásia, o Taiwan e a Tailândia, e ingressou directamente para o grupo dos mercados “Transparentes”, figurando agora lado a lado com outros mercados mais avançados, como Singapura e a Alemanha.

•       A Suíça e os EUA transitaram do grupo dos países “Semi-transparentes” para o grupo dos mercados “Transparentes”.

•       A Eslováquia, a Roménia e a Coreia do Sul saíram do grupo dos mercados “Pouco transparentes” para a categoria dos “Semi-transparentes”.

 

 

Veja o Vídeo:

https://youtu.be/moCSZpUqYdI