Requalificação do Pavilhão de Portugal arranca este ano
O concurso público internacional para a requalificação do Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, será lançado em Março, prevendo-se que as obras arranquem até final do ano, disse fonte da Universidade de Lisboa, detentora do edifício.
A mesma fonte esclareceu que, só mediante a apresentação das propostas é que se saberá o custo total da obra, sendo que o preço base é "superior a 10 milhões de euros".
O Pavilhão de Portugal irá acolher um Centro de Congressos, com um auditório polivalente e capacidade de 650 lugares, permitindo a sua subdivisão em dois auditórios autónomos, um conjunto mínimo de nove salas, uma recePção e salas de apoio.
Será ainda disponibilizado um Centro de Exposições, de carácter modular, onde possam ser organizadas simultaneamente diferentes exposições, destinado, nomeadamente, à divulgação e promoção do conhecimento e ao usufruto público do vasto espólio científico, cultural e artístico da Universidade de Lisboa.
O Pavilhão acolherá ainda um centro de recepção de visitantes internacionais, adequado à internacionalização da Universidade de Lisboa, que irá permitir o funcionamento dos serviços de acolhimento a estudantes, docentes e investigadores associados à actividade académica da Universidade.
Serão ainda requalificados os espaços comuns, desenvolvida uma nova concepção de circulação, actualizados os sistemas de segurança e reabilitados os sistemas de ar condicionado e de iluminação.
A reabilitação e requalificação do Pavilhão de Portugal vai manter a traça do edifício, além de aumentar a ligação complementar entre o Edifício Principal e a Pala Cerimonial.
Ex-líbris da Expo’98, o Pavilhão de Portugal, desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza, foi utilizado para diversas finalidades nas últimas duas décadas, acolhendo eventos dispersos, sem traço de continuidade ou organização programática.
O Pavilhão, classificado como Monumento de Interesse Público, constitui um marco da arquitectura e da cultura portuguesas, fazendo parte, desde 1 de Agosto de 2015, do património da Universidade de Lisboa.
Lusa/DI