Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Reabilitacao
Mosteiro de Rendufe (Amares) vai para obras de requalificação

 

Mosteiro de Rendufe (Amares) vai para obras de requalificação

 

Mosteiro de Rendufe (Amares) vai para obras de requalificação

 

Mosteiro de Rendufe (Amares) vai para obras de requalificação

 

Mosteiro de Rendufe (Amares) vai para obras de requalificação

8 de agosto de 2019

A obra de reabilitação do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, distrito de Braga, arranca em 19 de Agosto, sendo o investimento superior a meio milhão de euros, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN) refere que os trabalhos contemplarão a cobertura, drenagem periférica e reforço estrutural da igreja, como forma de contenção da degradação do espaço interior e do espólio artístico do seu recheio, da autoria de Frei Vilaça.

A intervenção vai incidir na igreja, capela-mor e capela do Santíssimo Sacramento, antessacristia e sacristia e no alpendre do adro.

O investimento é de 504 mil euros, acrescidos de IVA, com um prazo de execução de 270 dias.

“Pretende-se com este projecto dotar os espaços do Mosteiro de Rendufe de condições adequadas à sua fruição por parte do público, sem perder de vista o seu potencial em termos arquitectónicos, históricos e culturais”, sublinha o comunicado.

 

O mosteiro foi reedificado em 1551

O Mosteiro de Rendufe está classificado como Imóvel de interesse Público.

Parte significativa das dependências conventuais foi adquirida pelo Estado, em 2012, por 900 mil euros.

Com origem anterior a 1090, o mosteiro foi uma das principais casas beneditinas entre os séculos XII e XIV.

“Da obra medieva nada resta, devido a reformas posteriores”, refere a DRCN. A actual igreja data de 1716-1719 e recebeu “valiosa” talha barroca, tendo sido edificados o claustro e a biblioteca.

Em 1834, a igreja passou a paroquial e arruinaram-se as dependências monacais.

A obra que agora vai começar decorre ao abrigo de uma candidatura aprovada pelo Programa Norte 2020, no âmbito da Operação Mosteiros a Norte.

Os Mosteiros a Norte — Arouca, Grijó, Rendufe, Tibães, Pombeiro e Vilar de Frades — constituem um legado da arquitectura religiosa monástica a norte de Portugal. Estão classificados como monumentos nacionais ou imóveis de interesse público. Por isso, sublinha a DRCN, impõe-se a sua preservação, valorização e divulgação.

“Simultaneamente, assumem, pela sua dimensão e valor patrimonial, uma forte presença no território, e constituem pólos dinamizadores de atractividade na paisagem rural e urbana onde se inserem, pela proximidade com os respectivos centros urbanos de Arouca, Vila Nova de Gaia, Amares, Braga, Felgueiras e Barcelos”, acrescenta.

A rede Mosteiros a Norte pretende dar continuidade às intervenções de consolidação do edificado, melhorando e criando espaços de recepção/acolhimento, articulando com o reforço de iniciativas culturais e artísticas e de divulgação dos espaços monásticos como pólos de atracção no território e consequente aumento do número de visitantes e criação de novos públicos.

 

Mosteiro integra o Programa REVIVE

Refira-se que o Mosteiro de Santo André de Rendufe, é um dos 33 imóveis históricos que integram o Programa Revive, programa que visa "valorizar e recuperar o património sem uso, reforçar a atractividade dos destinos regionais e o desenvolvimento de várias regiões do país".

Imóvel de Interesse Público, o mosteiro tem uma área bruta total de construção de 3.504,02 m², concedendo o Revive uma área de extensão construtiva de 814,00 m² no concurso de concessão que virá a ser aberto O programa prevê uma estrutura futura com 39 quartos, sendo a área a afectar a uso turístico a totalidade do imóvel, à excepção da igreja.

Lusa/DI