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Caldas de Moledo: As termas de Dona Antónia, a “Ferreirinha” vão conhecer melhores dias

18 de maio de 2021

O projecto de revitalização do parque termal de Caldas de Moledo dá passos concretos no âmbito do consórcio formado pela Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e a Câmara da Régua e começa pela reabilitação de um dos edifícios, que possui uma piscina de água quente.

O concurso público para a recuperação do edifício da Piscina já foi publicado em Diário da República, esperando-se que a obra possa estar concluída em 2022.

A Câmara Municipal do Peso da Régua apresentou candidatura ao Programa PROVERE, tendo a obra de requalificação do edifício financiamento comunitário garantido. A esta fase corresponderá um investimento na ordem de 1,5 milhões de euros. A gestão do equipamento será da responsabilidade da Câmara Municipal do Peso da Régua, em articulação com a Entidade Turismo do Porto e Norte de Portugal.

Esta intervenção será apenas o primeiro passo de uma reabilitação que se deverá estender a todo o edificado das antigas termas. As termas estão encerradas desde 2010.

 

Termas remontam ao sec. XIX

Segundo reza a história “ Em 1863, Francisco José Silva Torres, 2º marido de D. Antónia Adelaide Ferreira (a Ferreirinha), comprou as águas e a quinta daquele local, tendo o casal desenvolvido extraordinariamente as Termas do Modelo – construíram o Palacete, melhoraram a Estancia Balnear, aumentaram a Hospedaria do Lidoro transformando-a no Grande Hotel, cederam terrenos para o Parque e mandaram proceder ao estudo analítico das águas. A procura pelas águas termais contribuiu para o desenvolvimento urbano e económico da zona, levando à construção de várias infraestruturas como um Casino, vários hotéis (nomeadamente o Grande Hotel, o Hotel Vilhena e o Petit Hotel), casas de banhistas, três capelas particulares, uma farmácia, um talho, uma casa de artigos fotográficos, varias casas de comércio, estação de telégrafo-postal e de caminho-de-ferro, por forma a proporcionar uma melhor estadia aos banhistas”.

É este espírito renovador e de progresso que movia a Dona Antónia que os autarcas da região, o Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) e a Secretaria de Estado do Turismo querem prosseguir dando à localidade o poder de atração que teve outrora, tanto em termos de cuidados de saúde como de turismo e desenvolvimento económico.