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Alentejo: regeneração do Centro histórico de Alcáçovas

8 de fevereiro de 2017

O centro histórico de Alcáçovas, no concelho de Viana do Alentejo, vai ser requalificado, graças a um projecto que contempla 1,1 milhões de euros de investimento, candidatado pelo município a apoios comunitários e já aprovado.

A obra, cuja candidatura foi aprovada pelo programa Alentejo 2020, no âmbito do Plano de Acção de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS), contempla duas fases, numa extensão de cerca de 1,8 quilómetros, explicou hoje a Câmara de Viana do Alentejo, no distrito de Évora.

“A primeira intervenção englobará o espaço público que irradia da Praça da República até ao Largo da Igreja Matriz e ao conjunto do Palácio dos Fragoso-Barahona, Torre do Relógio e Edifício do Antigo Cinema”, indicou o município.

O vice-presidente da câmara, João Pereira, adiantou hoje que o financiamento comunitário vai rondar “os 500 mil euros”, abrangendo os trabalhos de “melhoria da mobilidade urbana”.

A requalificação dos acessos pedonais do centro urbano de Alcáçovas, para garantir a existência de percursos acessíveis, inclusivos e seguros aos principais serviços e equipamentos públicos, e a melhoria da qualidade do ambiente urbano, nas suas diferentes vertentes e componentes, são os objectivos principais do projecto.

 

Requalificar uma das zonas mais nobres da vila histórica

A intervenção é, no entanto, mais vasta já que a câmara vai intervir também nas infraestruturas, disse o vice-presidente, indicando que vão ser renovadas as redes de água, esgotos, electricidade e de telecomunicações.

“Uma das vertentes da empreitada, aquela para a qual foi aprovado o financiamento, tem a ver com os pavimentos, as acessibilidades e o ambiente urbano, mas, aproveitando estes trabalhos, vamos executar uma segunda vertente, que é substituir as redes de águas e esgotos”, referiu.

O município não se quer limitar a “recuperar o que está à superfície” e, assim, vai abranger também as infraestruturas, que “têm muitos anos e estão degradadas”, destacou, explicando que esses trabalhos rondam “os 500 a 600 mil euros”, sendo “suportados pela câmara”.

O vice-presidente afirmou que o projecto, cujo procedimento relativo ao concurso de execução da empreitada deverá ser lançado dentro de “uns 15 dias”, é importante para requalificar “uma das zonas mais nobres” da vila, onde foi assinado o Tratado de Alcáçovas.

“É importante para a valorização turística de Alcáçovas e, em termos históricos, para a ligação dos próprios monumentos. E a intervenção tem ainda uma componente económica porque, se as acessibilidades e a paisagem urbana forem melhores, isso beneficia os comerciantes”, salientou.

Lusa/DI