Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Actualidade
Portugal: 969 milhões de euros em investimento imobiliário

 

Portugal: 969 milhões de euros em investimento imobiliário

 

Portugal: 969 milhões de euros em investimento imobiliário

 

Portugal: 969 milhões de euros em investimento imobiliário

 

Portugal: 969 milhões de euros em investimento imobiliário

28 de novembro de 2016

Nos primeiros nove meses do ano, o imobiliário comercial  em Portugal atraiu um investimento total de 969 milhões de euros, dos quais 92% de origem internacional.

“Este volume confirma o elevado dinamismo sentido a partir de 2013, sendo mesmo superior ao valor registado no período homólogo dos últimos 10 anos, com excepção de 2007 e 2015, que foram anos recorde” - revela a JLL no seu research Market Pulse referente ao 3º trimestre de 2016.

Para Fernando Ferreira, Head of Capital Markets da JLL, “o imobiliário comercial nacional está bem posicionado para continuar a atrair investimento, com indicadores sólidos a nível da actividade ocupacional e retornos atractivos face a outras classes de activos; baixa volatilidade e oportunidades bastante interessantes. Além disso, a economia nacional está a evoluir de forma mais favorável que o esperado e a própria conjuntura internacional está razoavelmente estabilizada, com o impacto do Brexit a mostrar-se controlado e não se esperando que os resultados das eleições americanas gerem grandes pressões. Por isso, perspectivamos, que o investimento aumente na recta final do ano, atingindo-se um valor total em 2016 perto dos 1.800 milhões de euros transaccionados no ano passado”.

Fundos de investimento os mais activos; Escritórios e Retail os sectores mais atractivos…

De acordo com a JLL, os fundos de investimento são a classe de investidores mais activa no mercado português, concentrando mais de metade do volume transaccionado (cerca de 500 milhões), seguidos dos privados e family offices, que foram responsáveis por 30% investimento (aproximadamente €300 milhões); e ainda dos REIT’s, nomeadamente os de origem espanhola (as denominadas SOCIMI), com um peso de 11% no valor investido (cerca de €100 milhões). 

Já em relação ao alvo dos investimentos, os imóveis de escritórios e retalho mantêm-se como os preferidos, concentrando, em conjunto, 85% do montante total investido (€826 milhões), peso que dividem entre si de igual forma (42% cada). Já no segmento de hotelaria e turismo, o investimento tem-se mostrado menos dinâmico este ano, mas em 2015 realizaram-se diversas operações de referência – como a venda de diversas unidades Tivoli e Pestana – que fizeram disparar o investimento neste sector. O sector logístico e industrial pesa apenas 4% (€39 milhões) do volume total.

Yields estabilizadas e comprimidas…

A JLL nota ainda que, no final do 3º trimestre, as yields se mantiveram estabilizadas face ao trimestre anterior, mas continuaram a apresentar uma ligeira compressão face ao mesmo período do ano passado, embora a consultora sublinhe que estas taxas estão já bastante comprimidas e em níveis semelhantes registados aos mínimos observados em 2007, quando o mercado atingiu um pico de actividade.

O comércio de rua de Lisboa apresenta a yield mais baixa (5%), seguem-se os escritórios do Prime CBD e os centros comerciais com taxas de capitalização de 5,25% e 5,5%, respetivamente. A yield mais elevada do mercado é observada nos escritórios no Corredor Oeste (7,75%). A JLL nota ainda que a compressão das yields continua a distanciar o mercado nacional de mercados emergentes e percecionados como de maior risco, como são os casos de Zagreb e Budapeste, mas tende para uma maior aproximação com mercados mais consolidados na Europa, como Madrid, Amesterdão ou Berlim.