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Obras da Linha Rosa e Amarela do Metro do Porto já arrancaram

2 de abril de 2021

As obras de construção da Linha Rosa e de expansão da Linha Amarela do Metro do Porto já arrancaram e “não impõem, neste momento, condicionamentos rodoviários ou desvios de trânsito”, revelou hoje a empresa.

A empreitada de construção da Linha Rosa, que se traduz num novo trajecto no Porto entre a zona de S.Bento/Praça da Liberdade e a Casa da Música, arrancou na segunda-feira, dia 29 de Março.

Com quatro novas estações subterrâneas e um percurso em túnel de quase três quilómetros, esta linha tem o cunho de dois prémios Pritzker [considerados o Nobel da Arquitetura] uma vez que Eduardo Souto Moura é o responsável pelos projectos das novas estações, sendo que a de São Bento é assinada em parceria com Álvaro Siza Vieira.

 

Linha Rosa

A primeira intervenção da Linha Rosa está em curso no espaço da futura estação da Casa da Música, no gaveto da Avenida de França com a Rotunda da Boavista.

“A par do derrube do muro que circunda este terreno, estão a decorrer trabalhos de desbaste do espaço, de instalação de estaleiros de apoio à obra e de prospecção arqueológica”, adiantou.

Neste momento, a obra da Linha Rosa, que se vai ligar às linhas Azul, Vermelha, Verde, Violeta e Laranja na Casa da Música, bem como à Linha Amarela na Estação de S. Bento, “não produz impactos nas imediações e não impõe, neste momento, qualquer tipo de condicionamento rodoviário” - informa a empresa.

 

Linha Amarela

Em simultâneo, está também em desenvolvimento a empreitada de extensão da Linha Amarela, que actualmente cruza o rio Douro através da ponte Luís I, partindo do Hospital de São João, no Porto, até Santo Ovídeo, em Vila Nova de Gaia.

A expansão da Linha Amarela para sul acontecerá através de um viaduto sobre a autoestrada, sendo que depois a linha entrará num túnel até chegar à futura estação Manuel Leão, em Gaia, onde servirá a Escola EB 2-3 Soares dos Reis e o Centro de Produção da RTP no Monte da Virgem.

 

400 milhões de euros

De seguida, a linha volta à superfície até à estação do Hospital Santos Silva, uma das unidades do Centro Hospital de Vila Nova de Gaia/Espinho, partindo para a urbanização de Vila D’Este, que tem mais de 15 mil residentes.

Na cerimónia de consignação das obras da Linha Rosa e Amarela, que decorreu a 16 de Março nos Jardins do Palácio de Cristal, no Porto, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga anunciou que os trabalhos “decorrerão durante três anos”, até 2024.

As obras de prolongamento da Linha Amarela e de construção da Linha Rosa representam, no total, “um acréscimo de seis quilómetros e sete estações à rede de metro do Porto e um investimento total superior a 400 milhões de euros”, referiu durante a cerimónia.

O visto do TdC foi dado aos contratos assinados, em Novembro, entre a Metro do Porto e consórcio Ferrovial/ACA.

Lusa/DI