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Mercado imobiliário continua em crescimento em todas as frentes

 

Mercado imobiliário continua em crescimento em todas as frentes

29 de julho de 2019

No primeiro semestre deste ano, o número de empresas de mediação imobiliária aumentou para 6.864, crescendo 14%, o volume de novos créditos à habitação cresceu 6,3%, o valor médio de avaliação bancária atingiu máximo histórico em Maio.

De acordo com o primeiro relatório sobre a actividade do mercado imobiliário nos primeiros seis meses do ano, da KW (Keller Williams), o número de empresas de mediação imobiliária em actividade em Portugal aumentou para 6.864, dados de Junho do presente ano, o que representa um crescimento de cerca de 14% em termos homólogos e de cerca de 51% face à base a referência de Junho de 2016.

Quanto às expectativas de compra ou construção para os próximos 12 meses, não obstante o indicador ser negativo (como o foi sempre desde o início da série), o resultado alcançado no primeiro trimestre de 2019 é o melhor desde Janeiro de 2008. É um valor que se encontra um pouco em contra ciclo com a percepção de uma certa desaceleração económica, mas que também reflecte o facto das taxas de juro continuarem historicamente baixas e de se antecipar uma ligeira descompressão nos preços de mercado, não só por via das "normais" dinâmicas da Oferta e da Procura, bem como pela introdução de novo produto que foi sendo licenciado nos últimos anos e que nos próximos meses contribuirá para um maior leque de oportunidades à disposição de famílias e investidores imobiliários.

A análise da KW indica ainda que ao longo dos primeiros quatro meses do ano, o volume de novos créditos à habitação atingiu 3.155 milhões de euros, o que representa um crescimento de 6,3% face a igual período de 2018. "Este movimento expansionista é tanto mais relevante, quanto a moldura legal para concessão de crédito à habitação se tornou mais exigente e o valor dos imóveis no mercado continua em máximos históricos", refere o estudo.

Quanto às transacções o primeiro trimestre de 2019 apesar de ter evidenciado uma ligeira desaceleração face aos trimestres anteriores (particularmente na Área Metropolitana do Porto) continuou a assegurar valores máximos desde 2009, representado um crescimento de 7,6% no número de transacções residenciais face ao primeiro trimestre e de 12,9% em termos de valor global transaccionado para o mesmo período.

O valor médio de avaliação bancária atingiu o seu máximo histórico no passado mês de maio, situando-se em torno dos 1264 euros/m2. Este valor representa um crescimento homólogo de 9,1% e assegura igualmente o melhor comportamento de sempre deste indicador, com uma sequência de 45 meses consecutivos de valorização homóloga.

A rede de mediação refere que "a importância deste indicador prende-se com o facto de o mesmo ser um excelente barómetro da forma como as instituições financeiras estão a encarar o dinamismo do próprio mercado imobiliário, pelo que, o facto de a tendência ser similar à dos preços de mercado é um sinal relevante de que não existe (à partida) qualquer tipo de bolha ou de movimento especulativo de fundo a inflacionar artificialmente os asking prices actualmente a serem pedidos pelos proprietários".

Vistos Gold em queda

Entre os números menos positivos encontra-se a dinâmica das autorizações de residência para investimento (ARI - Vistos Gold). Apesar do mês de Junho ter assegurado um dinamismo interessante neste segmento de mercado (com 118 novas autorizações de residência a serem concedidas), em termos homólogos, o número de investidores contabilizados continua em queda (menos 23,9% do que no primeiro semestre de 2018), não sendo possível antecipar qualquer tipo de inflexão no aparente desinteresse que os investidores estrangeiros evidenciam nos últimos três anos em relação a este veículo imobiliário.

Quanto ao tempo médio de divulgação dos imóveis, neste momento, cerca de 28,4% dos Apartamentos e 43% das Moradias em divulgação nos principais portais imobiliários está há mais de um ano no mercado, o que é um sinal preocupante de que parte da oferta, aparentemente, não se encontra adequada a uma procura imobiliária cada vez mais exigente e que, paralelamente, existe Oferta que precisa de se reposicionar em termos de valor, sob pena de não ser absorvida, de todo, pelo mercado.

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