Melom e Querido Mudei a Casa Obras fecham 2021 com uma facturação de 40 milhões
A rede de franchising Melom e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), finalizou o ano de 2021 com uma facturação na ordem dos 40 milhões euros, mais 31,1% face a 2020.
Os dados mostram que foi elevado o volume de pedidos de obra de ambas as insígnias, principalmente ao nível da remodelação geral e pequenas intervenções. A zona Sul do país foi a que liderou, com um crescimento exponencial de vários indicadores: 122,8% nos pedidos de obras (23.755), 400,5% nas adjudicações (8.818) e 51,1% na facturação de 27,2 milhões de euros, face ao período homólogo.
Os resultados revelam ainda que em 2021 as insígnias alcançaram um forte incremento (132,2%) no número total de pedidos de obra (45.631), quando comparado com 2020 (19.653). Também o número de orçamentos entregues pelas marcas cresceu exponencialmente (218%), com um recorde de 230 milhões de euros orçamentados. Outro dos destaques de 2021 é o valor médio de faturação por franchisado que aumentou 64,8%, fruto de uma maior maturidade da rede. Registo também para a abertura, no ano passado, de 41 novas unidades em território nacional, sendo 13 novas unidades Melom e 28 da insígnia QMACO.
As pequenas intervenções ao nível de trabalhos de canalização, assim como a remodelação geral, mantêm-se no topo das prioridades no que diz respeito ao tipo de obras mais solicitados pelos portugueses, com a Melom e QMACO a registarem no ano passado um grande volume de pedidos de intervenção nas habitações, principalmente para a renovação de áreas técnicas, cozinhas e casas de banho, aquelas com maior desgaste e que requerem mais manutenção. Destaque ainda para a procura por remodelações de zonas exteriores, como varandas, terraços e jardins, resultado do contexto pandémico. Os restantes tipos de obra que fecham o top 5 dos mais requeridos em 2021 foram pequenas intervenções (pintura, bricolage, instalações e pavimentos). Quanto ao valor médio de obra para pequenas intervenções foi 5.169 euros. Já o valor médio de obra para grandes intervenções fixou-se em 28.861 euros, um acréscimo de 88% em relação a 2020, em que o valor médio de obras de maior dimensão foi 15.348 euros.
Segundo João Carvalho, co-fundador da Melom, "os resultados de 2021 da Melom e do Querido Mudei a Casa Obras são bastante animadores e traduzem toda vitalidade das marcas, mas sobretudo do sector. O balanço é muito positivo ao nível das adjudicações, o que denota bem a confiança dos clientes na qualidade dos serviços prestados pelos nossos franchisados, quer em pedidos de pequenas ou grandes intervenções. Os indicadores mostram, assim, uma forte procura por obras residenciais, na qual a pandemia funcionou como catalisador ao contribuir para uma diferente perceção da casa, apenas abrandado pela escassez de mão-de-obra e algumas ruturas nas matérias-primas."
O responsável acrescenta ainda que "as previsões para este ano passam por continuar a crescer e reforçar a liderança das nossas insígnias no setor das obras residenciais em Portugal, bem como apoiar os portugueses a melhorarem a qualidade de vida nas suas casas. Outro dos objectivos traçados para 2022, que vai de encontro à questão da escassez de mão-de-obra, assenta em reforçar o nosso projecto da academia de profissionais do sector, que forma novos profissionais da construção civil, assegurando-lhes formação e depois a integração destes numa rede de apoio ao arranque das suas empresas".