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Lisboa: o que fazer em 240 hectares da cidade?

 

Lisboa: o que fazer em 240 hectares da cidade?

 

Lisboa: o que fazer em 240 hectares da cidade?

2 de fevereiro de 2017

A Câmara Municipal de Lisboa tomou a iniciativa de colocar em discussão pública várias alterações de planos municipais abrangendo a propriedade imobiliária de algumas das principais áreas da cidade.

Incluem-se nestes planos: o Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zona Envolvente (PUALZE), o Plano de Pormenor 3 – Zona Sul, Avenida do Marechal Gomes da Costa (PP3), o Plano de Pormenor do Eixo Urbano Luz-Benfica (PPEULB) e o Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente (PPABN).

O PP3, o PUALZE e o PPABN encontram-se em vigor sem qualquer alteração há cerca de, respetivamente, 18, 8 e 5 anos. Já o PPEULB (datado de 1997) foi objecto de várias alterações tendo a última ocorrido já há cerca de 3 anos.

A consultora imobiliária Worx, através do seu departamento de Urban Planning, destaca a importância da reconsideração de oportunidades em 240 hectares de zonas centrais de Lisboa.

Trata-se de um anúncio há muito esperado pelos promotores, também na medida em que os planos em causa constituem a primeira referência para o investimento imobiliário, designadamente, na Avenida da Liberdade e respectivas encostas nascente e poente, no Marquês de Pombal, na zona dos Restauradores, em parte da Avenida Duque de Loulé, na Avenida do Colégio Militar, na Avenida dos Condes de Carnide, na Avenida Lusíada e na Avenida General Norton de Matos (um total de cerca de 213 ha). Estes planos são ainda a primeira referência para o investimento na zona sul do Parque das Nações e em parte da Avenida 24 de Julho e da Rua D. Luís I (cerca de 27 ha).

 

Discussão pública durante o mês de Fevereiro de 2017

Eduardo Rodrigues, Urban Planning da Worx, considera “esta a altura ideal para se revisitar possíveis oportunidades destas zonas em que se têm registado importantes transacções imobiliárias nos últimos anos, antecipando-se que, no futuro, as alterações dos planos municipais em causa possam vir a contribuir para um maior desenvolvimento, quer das potencialidades dos imóveis por eles abrangidos, quer do interesse das áreas envolventes aos mesmos planos.”

Aquele profissional enfatiza que, “para o efeito, os passos a seguir passam por uma análise do actual enquadramento urbanístico dos imóveis, abrangendo, designadamente, a vertente urbanística propriamente dita e a vertente de Capital Markets e pela apresentação, junto da Câmara Municipal de Lisboa, de sugestões e contributos, com vista à sua ponderação nos procedimentos em curso.”

Os períodos de discussão pública dos planos municipais acima referidos desenrolam-se durante o mês de Fevereiro de 2017, recomendando que, pela sua complexidade, os estudos tendentes à apresentação de sugestões sejam iniciados desde já.