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Investidores imobiliários admitem que a pandemia vai suspender muitas operações e transacções

 

Investidores imobiliários admitem que a pandemia vai suspender muitas operações e transacções

13 de março de 2020

Hugo Santos Ferreira, vice-presidente executivo da APPII - Associação Portuguesa dos Promotores e Investidores Imobiliários, alerta que a pandemia vai ter efeitos negativos no imobiliário como em toda a economia mas acredita que depois se inicie a recuperação. Os investidores mostram-se confiantes. Para isso, Hugo Santos Ferreira pede que o Governo apoie com a suspensão de impostos. 

"O coronavírus já está a ter efeitos imediatos. Contudo, há que passar uma mensagem não só de preocupação, mas também de calma e serenidade.  É certo que, no curto prazo, esta pandemia vai suspender muitas operações e transacções, prevendo-se uma paragem contextual imediata com efeitos muito negativos nas nossas empresas.

Porém, a informação que temos por parte dos maiores e mais relevantes investidores um pouco por todo o mundo, que investem na Europa e também em Portugal, é a de serenidade cautelosa a médio prazo, já que prevêem depois que os sinais de recuperação comecem a ser visíveis dentro de um período de um ano", admite.

No entanto, o responsável salienta: "Uma coisa é certa: a curto prazo e de forma imediata, o efeito negativo no sector como um todo e em cada uma das suas empresas em particular vai ser uma dura realidade, que o país terá de ser preparar e que o Governo tudo deve fazer para ajudar e mitigar".

O vice-presidente da APPII, garante mesmo que a gravidade e as enormes proporções que esta pandemia está a tomar, a qual já está a paralisar as empresas e que "poderá levar mais cedo ou mais tarde a decretar medidas de paralisação total, antevendo-se um duro corte em todas as formas de receitas, exige por parte do Governo a criação de todos os mecanismos e formas de apoio, incluindo a suspensão dos impostos a pagar pelas empresas até à regularização de toda esta situação".