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COVID-19: Cancelamentos de mais de 680 eventos coloca 2.000 postos directos de trabalho em risco

 

COVID-19: Cancelamentos de mais de 680 eventos coloca 2.000 postos directos de trabalho em risco

13 de março de 2020

A associação da Construção, AICCOPN revela que o cancelamentos de mais de 680 eventos coloca 2.000 postos directos de trabalho em risco e ameaça actividade que factura 300 milhões/ano.

A Associação liderada por Manuel Reis Campos, que tinha já tomado posição junto do Governo, relativamente à necessidade de adoptar soluções imediatas para as empresas do sector, que estão a sofrer as consequências económicas desta crise, analisou em conjunto com estes empresários as medidas que, entretanto, foram já anunciadas pelo Governo, designadamente a linha de crédito COVID-19, a simplificação do processo de lay-off e a prorrogação do prazo de cumprimento de algumas obrigações fiscais.

"Porém, e não obstante uma avaliação geral positiva e a identificação da importância de acompanhar, muito de perto, o processo de implementação destas medidas, ficou claro nesta reunião o carácter excepcional da situação que estas empresas, em particular, estão a atravessar e apontou-se, desde logo, a necessidade urgente de criar soluções específicas e ajustadas a uma realidade que é inédita", refere em comunicado a associação.

A AICCOPN refere ainda que após o cancelamento de mais de 680 feiras e exposições em todo o mundo, das quais, 368 na Europa, estas são empresas que, de um momento para o outro, viram toda a sua facturação praticamente eliminada, e necessitam de uma intervenção imediata, no sentido de salvaguardar, desde já, a sua tesouraria e, simultaneamente, assegurar-lhes condições de sustentabilidade para retomarem a sua actividade, quando a situação regressar à normalidade.

De acordo com a associação esta actividade representa um volume anual de negócios que se estima em cerca de 300 milhões de euros, dos quais 70% constituem exportações de bens e serviços e representam 2.000 postos de trabalho directos. "A salvaguarda deste tecido empresarial é um imperativo económico e social que não pode ficar sem uma resposta vigorosa e imediata", alerta.

A AICCOPN pede a "prorrogação das obrigações fiscais e contributivas, ajustamento do regime de lay-off de forma a assegurar os direitos dos trabalhadores e preservar a tesouraria das empresas com uma contribuição total do Estado e abrangendo os subsídios de férias e Natal, bem como o reconhecimento do carácter excepcional e inédito da crise que estas empresas enfrentam são as linhas orientadoras para um documento que a associação irá apresentar ao Governo".

A Associação solicita ainda a todas as empresas que desenvolvem este tipo de actividade, que lhe reportem os problemas com que se confrontam, no sentido de aferir, em concreto, os diferentes impactos desta pandemia e, desta forma, orientar a sua actuação junto das entidades competentes.