Londres: Feira de imobiliário português e Turismo em Outubro
A 1.ª Feira de Investimento Imobiliário e no Turismo no Reino Unido dedicada a Portugal realiza-se em Londres em Outubro, em paralelo com um evento de negócios para empresas que se querem expandir-se para o mercado britânico.
A Feira de Investimento Imobiliário vai procurar investidores britânicos, mas também de outros países que usem a capital britânica como centro de negócios.
Em exibição, segundo os organizadores, estarão mais de 300 milhões de euros de projectos portugueses, com ênfase em empreendimentos de luxo ou direccionados sobretudo a fundos e sociedades de investimento, em projectos integrados de reabilitação urbana.
A iniciativa faz parte do evento 'The Portuguese Offer’, a realizar nos dias 20 e 21 de Outubro, no centro de exposições Business Design Center, um espaço com uma área de 1.400 metros quadrados e capacidade para 132 expositores.
Dirigido ao público profissional, o evento pretende ser um "facilitador de negócios" entre os dois países, estando aberto a empresas portuguesas das indústrias da alimentação, calçado, têxteis, arte e decoração, turismo, imobiliário, moldes, porcelana, vidros e cristais, joalharia e cortiça.
Segundo os organizadores, foram feitos mais de seis mil contactos, nomeadamente com centrais de compras para hotéis e restaurantes, compradores de pequenos e médios distribuidores, escanções e negociantes de vinho, grossistas, importadores, bem como jornalistas e ‘bloggers’ britânicos.
O objetivo é "dar a conhecer e comercializar produtos, imobiliário, turismo e serviços de Portugal a um público que visita regularmente Portugal, mas não os encontra no seu mercado".
A vantagem do modelo são os acordos com transportadoras, que permitem reduzir os custos de transporte de produtos, permitindo a presença de empresas com menor dimensão.
No ano passado, o número de empresas que vendem produtos para o mercado britânico disparou 38%, para 3.733, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
O Reino Unido é o quarto maior cliente de bens nacionais, tendo recebido 7% das exportações portuguesas em 2016, que totalizaram 3.540 milhões de euros, mais 5,5% do que em 2015.