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Lloyds Bank prepara-se para vender a sua sede em Londres

27 de agosto de 2017

Os investidores asiáticos estão a impulsionar os preços dos activos de escritórios em Londres e isso leva a que o Lloyds Banking Group queira vender sua sede na capital britânica.

Segundo divulga hoje o Financial Times, apesar das preocupações sobre o mercado imobiliário em Londres após o Brexit, a procura dos investidores por escritórios foi muito grande nos últimos meses, em grande parte graças ao capital chinês: "os compradores chineses e de Hong Kong já compraram 3,35 mil milhões de euros em imóveis em Londres no primeiro semestre deste ano".

O jornal avança ainda que investidores chineses foram atraídos pelo declínio da libra esterlina e pela elevada rentabilidade dos imóveis em Londres que se comparam favoravelmente a outras cidades globais, como Hong Kong e grandes cidades alemãs.

A sede da Lloyds com 36 mil m2 de vidro e aço, foi inaugurada há 15 anos. O banco, que voltou a ser privatizado em Maio, quase uma década depois de um resgate do estado, tem vindo a vender activos imobiliários através de uma série de negócios de venda sendo assegurado pela consultora CBRE. Estes incluíram um portefólio de 44 agências bancárias vendidas a investidores imobiliários.

Lloyds é um dos últimos principais credores do Reino Unido a manter a sua sede em Londres, com a maioria dos outros bancos a optar pelo arrendamento. A Barclays e a HSBC estão em instalações arrendadas em Canary Wharf. Também a sede do Standard Chartered está num edifício arrendado.

O Royal Bank of Scotland, no entanto, é outro banco que manteve-se proprietário da sua sede em Londres.