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Imobiliário de luxo em Portugal continua a atrair investidores mesmo em tempo de pandemia

12 de julho de 2021

O imobiliário de luxo não 'esfriou' durante a pandemia e a prova é o crescimento de 31,5% no volume de negócios no primeiro semestre deste ano, face ao período homólogo de 2020, da Engel & Völkers, a imobiliária alemã em mediação de imóveis de luxo, que registou um volume de negócios de 53,9 milhões de euros.

"A recuperação do volume de transacções para valores pré-pandemia, mostra que o mercado de imobiliário de luxo conseguiu resistir aos desafios do último ano” aponta Juan-Galo Macià, CEO da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra.

De Janeiro a Junho, a Engel & Völkers intermediou em Portugal um total de 184 operações. Destas, 132 referem-se a operações de venda, o que representa um crescimento de 55,3% face ao mesmo período de 2020, e 52 foram operações no mercado de arrendamento premium (+116,7%). O preço médio das vendas situou-se acima dos 400 mil euros enquanto o arrendamento de luxo situou-se nos 1.517 euros mensais.

“Os números mostram que, apesar das limitações atuais, é possível continuar a crescer neste negócio. Saliento a forte subida nas operações de arrendamento premium, que demonstram o sucesso da nossa aposta na criação, em 2020, de um departamento totalmente dedicado a este segmento no Market Center de Lisboa. A subida nas operações de venda permite-nos estimar que podemos voltar a superar os 100 milhões de euros no final do ano, algo que conseguimos em 2019”, aponta o CEO da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra.

Pandemia não trava o negócio imobiliário internacional

A nível mundial, o Grupo Engel & Völkers regista nestes primeiros seis meses cerca de 565,5 milhões de euros em receitas por comissões, o que representa um crescimento de 69% face ao primeiro semestre de 2020, onde se registaram 334,1 milhões de euros. Estes números foram alcançados graças a um volume de transações imobiliárias superior a 16 mil milhões de euros. “A pandemia fortaleceu o investimento em imóveis de qualidade e em alguns dos nossos mercados estratégicos verificámos um crescimento na facturação sem precedentes”, afirma Sven Odia, CEO da Engel & Völkers AG. “A procura no sector imobiliário é constante e existe uma crescente necessidade, entre os compradores nacionais e internacionais, de propriedades para investir a longo prazo que ofereçam um potencial de revalorização”, acrescenta Odia.

A procura de bens imobiliários ultrapassa em muito a oferta de habitação na maioria dos países. Nos locais mais procurados, tanto de primeira como de segunda residência, os preços têm tido uma tendência ascendente, apesar da pandemia. O volume de comissões na região DACH (Alemanha, Áustria e Suíça) aumentou 28% para 143 milhões de euros, embora o crescimento mais notório tenha sido registado no Dubai (+262%), seguido pela Itália (+126%) e América do Norte. Nos EUA e no Canadá, o valor de 241 milhões de euros foi alcançado após um aumento de mais de 115% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A divisão Commercial especializada no sector terciário (escritórios, espaços comerciais, naves industriais e investimentos hoteleiros) registou receitas de comissões de 47 milhões de euros, o que representa uma subida de 50% face ao primeiro semestre de 2020. Esta robustez suporta a confiança da marca para a segunda metade do ano. “Alcançaremos um marco ao atingir receitas por comissões no grupo de mais de 1.000 milhões de euros”, antecipa Sven Odia.

Nos seis primeiros meses de 2021, a Engel & Völkers abriu 33 novas agências em todo o mundo e aumentou em mais de 800 pessoas os profissionais que trabalham com o apoio da marca. “Continuaremos a procurar profissionais que prossigam com a história de sucesso da nossa empresa para fortalecer ainda mais a presença em todo o mundo”, sublinha Sven Odia.