Grupo Ageas Portugal anunciou hoje a venda do edifício Rialto na Baixa do Porto
O Grupo Ageas Portugal anunciou hoje a venda do edifício Rialto, localizado no centro histórico da cidade do Porto, considerado por muitos o primeiro arranha-céus da cidade. De facto, construído em 1944, com oito andares, era o mais alto construído até então na Invicta e no país.
Além dos seus pisos, o edifício apresentava um dos cafés mais emblemáticos do Porto: o Café Rialto, que juntamente com os famosos cafés Guarany, Majestic, ajudaram marcaram o século XX no Porto. No entanto, em 1972, o café Rialto encerrou para abrir ali uma dependência do banco Millennium bcp.
Com uma área de aproximadamente 4.700 m2, o edifício é a primeira venda importante anunciada pelo Grupo Ageas Portugal que desenvolve a sua estratégia de investimento no sector de imobiliário em dois segmentos: espaços de escritórios e imobiliário operacional.
Em Agosto o Grupo anunciou a aquisição do edifício Expo Tower, no Parque das Nações. O ano passado tinham sido anunciadas a compra de três edifícios (Rua Castilho, Entrecampos e Benfica), e no início de 2018, o desenvolvimento de uma nova sede em Lisboa, no Parque das Nações; e no Porto, em Ramalde.
A assessoria ficou a cargo da CBRE na análise comercial e da Abreu Advogados na componente jurídica.
Para Gilles Emond, Head of Real Estate do Grupo Ageas Portugal, “após a aquisição de um edifício de escritórios durante o Verão e a construção, em curso, das novas sedes do Grupo Ageas Portugal, em Lisboa e no Porto, esta venda é mais um passo na nossa estratégia de reequilibrar a carteira de investimento imobiliário do Grupo Ageas Portugal. Continuaremos a investir nas principais cidades do país, focando-nos em ativos core/core+.”
Nuno Nunes, Head of Capital Markets na CBRE Portugal afirma que “esta transacção vem confirmar o dinamismo e resiliência do mercado imobiliário português e em concreto da cidade do Porto, cumprindo-se a previsão da revista Forbes que elegeu a cidade como uma das seis cidades europeias para investir em 2020. A confiança dos investidores no mercado nacional, mesmo num contexto adverso, persiste”.
O valor da transacção e o nome do comprador não foram revelados.