Fundo de investimento imobiliário do grupo Dark tenciona investir 6.8 milhões de euros na Guarda
O fundo de investimento imobiliário do grupo Dark tenciona investir, até ao ano de 2030, um valor de 6.8 milhões de euros na Guarda e criar 48 postos de trabalho, nas áreas de construção civil, design de interiores, área financeira, entre outras, esperando assim contribuir para a oferta de emprego na região.
O fundo gerido pela empresa Darkland, é um fundo privado e fechado. A empresa Darkland, que explora o fundo no interior do país, foi criada em Abril de 2020.
A sociedade está sediada na cidade da Guarda e explora várias marcas registadas, como é o caso da Arrenda na Guarda (a marca de arrendamento do fundo na cidade) e da EgiObras, que presta serviços de construção e reabilitação de imóveis.
O grupo Dark engloba ainda a entidade Darkpurple, uma empresa de consultoria na área do imobiliário, com mais de uma dezena de colaboradores e também sediada na Guarda, recentemente certificada pela Scoring como estando no TOP 5% das melhores PME de Portugal.
O fundo de investimento do grupo "Dark" concentra-se na aquisição e desenvolvimento de projectos residenciais, estando para já direccionado para os centros históricos das várias cidades onde está presente, tais como Guarda, Covilhã e Seia.
Em comunicado, o fundo imobiliário indica ainda que actualmente, já adquiriu dezenas de fracções só na cidade da Guarda, estando também já presente em Seia e Covilhã. O fundo de investimento imobiliário projecta adquirir, reabilitar e colocar no mercado de arrendamento 1000 frações até ao ano de 2029, sendo que reservou 6.8 milhões de euros para a cidade da Guarda.
Avança também que procura combater a crise habitacional existente nalgumas cidades do país, especialmente ao nível do arrendamento e do serviço inerente ao arrendamento, que considera hoje "viciado e onde os proprietários pouco se importam com o bem estar dos inquilinos, quando comparados com países do norte da Europa".
Para além de estar nos planos investir no interior, o fundo investe noutros locais do país, possuindo várias propriedades também noutras cidades, como é o caso de Coimbra e do Porto.
A administração do fundo indica que os planos actuais dependem largamente da colaboração da Câmara Municipal da Guarda. Caso o Município avance para habitação a preços acessíveis, que venham a desvirtuar o mercado, o investimento planeado pelo fundo imobiliário para o ano 2022 poderá ser re-ajustado para baixo.