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Escritórios

 

Corredor Oeste com desempenho excepcional

26 de setembro de 2017

Nos primeiros oito meses do ano, a zona do Corredor Oeste (eixo A5 Lisboa-Cascais) teve um muito bom desempenho, tendo a procura duplicado em comparação com 2016, com mais de 23.000 m2 transaccionados, o valor mais alto registado na zona desde 2008. 

De acordo com os últimos dados da consultora Cushman & Wakefield, a escassez de espaços no centro da cidade e no Parque das Nações, destino de eleição para os ocupantes que no passado deixaram a zona 6 (Corredor Oeste), será a principal razão para este movimento.   

O Corredor Oeste, a zona Out-of-town (fora de cidade) do mercado de escritórios da Grande Lisboa, estende-se ao longo do eixo da A5 (Autoestrada Lisboa – Cascais) englobando edifícios de escritórios nos concelhos de Oeiras e Amadora. Trata-se da segunda zona com maior stock de escritórios na Grande Lisboa, apenas ultrapassada pela Zona 2, e divide-se em 4 subzonas: Miraflores/Linda-a-Velha, Carnaxide, Alfragide e Parques de escritórios da A5 (em Paço d’Arcos).     

Os parques de escritórios da A5, de entre os quais destacam o Lagoas Park e a  Quinta da Fonte são os que maior volume de procura têm vindo a captar ao longo dos últimos anos, seguindo-se em termos de representatividade a zona de Miraflores e Linda-a-Velha.  

O estudo revela ainda que nos primeiros oito meses do ano manteve-se a primazia dos parques de escritórios da A5 em termos de captação de procura, com cerca de 9.000 m2 transaccionados que representaram 38% do total contratado no Corredor Oeste. A zona de Miraflores/Linda-a-Velha tem vindo a aumentar a sua representatividade neste mercado, tendo sido fechados 16 negócios que totalizaram cerca de 7.000 m2.  

A consultora revela ainda que a forte actividade sentida na zona contribuiu para uma correcção da taxa de disponibilidade, que se situa actualmente nos 16,1%, tendo corrigido 130 pontos base face a 2016 mas ainda assim mantendo-se como a mais alta do mercado. A evolução dos níveis de renda retrata também o bom comportamento deste sub-mercado, cuja renda prime se situa actualmente nos 13€/m2/mês, valor que representa uma subida de 18% face a 2015.