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Consultoras disputam mercado imobiliário do Porto

 

Consultoras disputam mercado imobiliário do Porto

 

Consultoras disputam mercado imobiliário do Porto

16 de abril de 2018

A abertura de uma nova loja para o Residencial na Baixa da Cidade pela JLL é o mais recente evento que marca a disputa do mercado imobiliário da Invicta pelas principais consultoras que operam no nosso país.

Embora actue no Porto desde 2002, tem sido nos últimos anos que a JLL tem reforçado a sua presença no mercado nortenho e que a levou, agora, a inaugurar uma loja para a área Residencial no coração da Baixa, na Travessa da Bainharia, junto à rua das Flores, uma das zonas mais nobres e movimentadas da Invicta.

“O Porto está a crescer e a JLL também. Esta loja é mais um passo na nossa estratégia de expansão neste mercado. O potencial de crescimento do imobiliário do Porto é estrondoso. A cidade está a fervilhar enquanto destino residencial e turístico, com as vendas a subirem e cada vez mais estrangeiros a comprarem casas. Também a capacidade de atracção de empresas e investimento está num sentido ascendente e nunca antes visto, o que tem impulsionado a dinâmica do mercado de escritórios de forma impressionante”, comenta Pedro Lancastre, Director Geral da JLL em Portugal.

A consultora tem registado elevada actividade neste mercado, onde conquistou já importantes mandatos de comercialização na área residencial (incluindo projectos como o Aliados 107, Bessa Residence, Boavista Prime, Attico, Marechal 1000, Flores Plaza, o Primrose, o Uno Al Mar, o Ouro Residence e o Infante), na área de escritórios merece destaque o Natixis, a maior operação de escritórios dos últimos anos em m2, mas também a Lionesa, Trindade Domus, Torre Burgo ou o edifício Urbo. Finalmente com forte presença no desenvolvimento imobiliário refira-se o Bonjardim City Block, um dos maiores projectos privados de promoção imobiliária no centro histórico da cidade e cuja comercialização está a seu cargo.

 

Um mercado dinâmico

Segundo a JLL a absorção de escritórios na cidade este ano deverá superar os 30.000 m2 e “seguirá em crescendo no próximo ano”. Do lado da oferta, há já bastante atenção a este dinamismo e o pipeline de novos escritórios deverá ganhar mais volume brevemente – diz a consultora. As rendas médias mantém-se bastante competitivas quer face a Lisboa quer face a outras cidades da Europa, no entanto têm registado aumentos, com valores em torno dos 17 euros/m2/mês no prime CBD (Boavista) e 14 euros/m2/mês no eixo da Baixa.

No que respeita ao comércio de rua, a consultora sublinha que “as rendas estão a crescer a um ritmo muito superior ao de Lisboa, comprovando o crescente interesse dos retalhistas pela cidade e que a oferta de espaços também está a qualificar-se. As rendas de rua nas quatro principais zonas comerciais do Porto estão actualmente em níveis que oscilam entre os 60 euros/m2/mês (Rua de Santa Catarina, que é muito procurada por retalhistas mass market) e os 35 euros/m2/mês (no eixo Flores/Mouzinho da Silveira, cada vez mais procurado por conceitos mais alternativos e restauração). Nos Clérigos, destino escolhido para instalação de novos conceitos e entretenimento, as rendas estão nos 35 euros/m2/mês; e na Avenida dos Aliados, que se está a posicionar como destino das marcas internacionais premium e de luxo, as rendas estão nos 40 euros/m2/mês”.

Mas é o mercado residencial aquele que, porventura, suscita maior atenção dado o seu dinamismo surpreendente. “Assiste-se à retoma do investimento doméstico e ao aumento exponencial da procura de investidores internacionais. Na Invicta, o segmento premium também está mais focado nas zonas que estão a ser alvo de reabilitação no Centro Histórico, além da tradicional zona da Foz, mas a promoção está igualmente a começar a apostar no segmento médio em zonas menos centrais” – refere a consultora. Que adianta: “Os valores de venda no centro, no último trimestre de 2017, registaram um crescimento médio de 31% face ao último trimestre de 2016. Ainda assim, estes valores mantêm-se num patamar muito competitivo face às congéneres europeias, o que, associado à boa qualidade de vida, tornam a cidade um destino cada vez mais apelativo para residentes estrangeiros”.