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Centros comerciais registam quebras de 40% na Área Metropolitana de Lisboa
Os centros comerciais da Área Metropolitana de Lisboa (AML), com limitação de horário devido à pandemia, registam quebras de vendas que "representam 40% face ao mesmo período do ano passado”, indicou hoje a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC).
A APCC quer que “o Governo determine a reabertura total, ainda esta semana, dos centros comerciais na AML”, onde as lojas têm de encerrar às 20:00, à excepção dos supermercados que podem funcionar até às 22:00.
Um sector com peso
“A AML tem um peso muito significativo para a protecção do emprego, uma vez que é aqui que se concentram 35% dos centros do país, e que estes asseguram 50% do emprego total gerado pelo sector a nível nacional”, destaca a APCC, associação de âmbito nacional que conta, actualmente, com 93 conjuntos comerciais, que integram 8.600 lojas.
Excluindo a AML, os centros comerciais portugueses registaram, em Julho, uma quebra de vendas de “aproximadamente 25% dos valores alcançados no período homólogo de 2019”, refere a associação em comunicado.
Para os associados da APCC, a limitação de horário de funcionamento é “injustificada e lesiva para a recuperação económica da actividade dos lojistas dos centros comerciais”.
“Continuar a limitar desnecessariamente os centros comerciais, especialmente da AML, coloca em risco a preservação de muitos postos de trabalho, sobretudo num contexto em que as limitações impostas para o restante território nacional já são mais restritivas do que as limitações aplicadas nas principais economias na Europa”, afirmou o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, referindo que, por exemplo, em várias regiões da Alemanha uma loja com a mesma área pode ter o dobro dos clientes.
Os 18 municípios que integram a AML são Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.
No comunicado, o presidente da APCC lembra que, desde 01 de Junho, os centros comerciais, à excepção dos da AML, “estão a operar sem limitações no resto do país sem registo de quaisquer incidentes”.
Lusa/DI