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Bancos mantêm política de concessão de crédito em 2019

27 de dezembro de 2018

O mercado imobiliário apresentou grande dinamismo durante todo o ano e para as instituições bancárias isso foi benéfico. De facto, em 2018, o Banco Santander Totta registou números muito positivos relativamente aos empréstimos para aquisição de habitação.

Ao Diário Imobiliário, a instituição bancária revelou que a produção de crédito à habitação manteve-se muito dinâmica em 2018 com um crescimento até setembro de 24%, relativamente ao período homólogo, e uma quota de mercado de 22% (até ao final de agosto). Quanto ao volume do crédito à habitação atingiu 19.350 milhões de euros no final de setembro, um crescimento de 12,7% face ao mesmo período do ano passado.

Mas não foi só no crédito à habitação a particulares que os resultados foram animadores. O ano foi marcado com um crescimento importante dos pedidos de financiamento para a construção de edifícios habitacionais. “Claramente se percebe que a procura, que começou por ser nos principais centros urbanos (Porto e Lisboa), expandiu-se para as restantes cidades e também para as periferias”, refere fonte do Santander.

A instituição salienta ainda que, genericamente, todas estas promoções têm logo à partida uma importante percentagem de fogos vendidos em planta.

Sendo um dos bancos que integra o IFRRU 2020 – Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas, a prestação do Santander Totta tem sido representativa.  “O Santander disponibiliza o maior lote de financiamento da banca, mais de metade do setor. Com 34 contratos de financiamento, o Santander é o líder atual no número de operações, que, em termos de investimento, representam um valor superior a 81 milhões de euros”, indica a instituição.

Para 2019 o Banco assegura que irá continuar a sua política de concessão de crédito, respondendo às necessidades dos Clientes através de uma oferta competitiva nestas áreas. Por exemplo, no Crédito à Habitação, o Santander é responsável atualmente por cerca de um quinto das quotas de produção em Portugal. “Quanto às recentes medidas de restrição do crédito, estas não obrigaram a ajustamentos relevante na sua política, que sempre foi criterioso na sua análise de risco, apresentando hoje dos melhores indicadores de risco de crédito”, garante.

Também o BPI avançou que 2018 foi marcado por um bom desempenho relativamente  aos montantes de crédito. Adiantou ainda que em venderam do seu stock 362 imóveis, ficando em carteira com 680.

A instituição bancária faz um balanço positivo comparativamente com os dois últimos anos, a nível de investimento para projetos imobiliários. “Os projetos residenciais que se têm desenvolvido estão centrados em Lisboa e no Porto. No entanto, em 2018 já começaram a surgir empreendimentos em outras cidades do País que possuem um maior desenvolvimento económico e mais virados para o mercado nacional. Nos empreendimentos que conhecemos, em todo o País, tem existido uma comercialização dos apartamentos ainda na fase de construção”, revela.

A nível de execução IFRRU 2020, o BPI conta chegar ao final de ano com 126 milhões de euros de financiamentos IFRRU contratados pelo BPI,  21 financiamentos contratados e 148 milhões euros de investimento apoiado neste instrumento.

Para 2019, o banco português indica que prevê a manutenção da atual tendência de crescimento, embora a ritmo menos acelerado e não estão previstas alterações à política de risco.

*Texto publicado na edição em papel  do Diário Imobiliário no Jornal Económico. Escrito com o novo Acordo Ortográfico