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270 milhões de euros para 10 novos projectos em Lisboa

30 de junho de 2017

O Fundo das Sete Colinas, adquirido em Março de 2016 por um investidor institucional europeu, vai investir 270 milhões de euros em 10 projectos imobiliários e turísticos na capital portuguesa.

Serão quatros hotéis e os restantes empreendimentos residenciais de luxo e onde se pretende trazer conceitos novos para o mercado. O Fundo é gerido pela SILVIP, Sociedade Gestora de Fundos Imobiliários, e a coordenação técnica dos projectos imobiliários do Fundo é assegurada pela Essentia.

Segundo Luís Carita, Board Adviser da Silvip, o Fundo estabeleceu o objectivo de regenerar a vivência no centro histórico de Lisboa, em respeito do património cultural, com soluções inovadoras de reabilitação urbana. "Partindo de uma visão global, o Fundo elegeu diferentes fontes de diferenciação como sejam a elevada qualidade dos projectos e execução, o patrocínio de um projecto de curadoria de arte, articulando a história e a contemporaneidade, privilegiou equipas projectistas portuguesas conhecedoras da realidade imobiliária e das tendências internacionais", esclarece.

Na verdade, o fundo decidiu desafiar vários gabinetes de arquitectura para desenvolveram soluções para os projectos e a escolha recai nas mais adequadas, sem saberem quais os autores. Só depois o nome dos arquitectos e respectivos gabinetes são identificados.

O responsável garante que o Fundo pretende trazer a diferença ao mercado. "Os projectos a desenvolver incorporam particularidades únicas e inspiradoras. Pensados com base em novos conceitos e tendências, beneficiam de uma excelente centralidade e acessibilidade, de uma identidade social e cultural de referência, de vistas privilegiadas e de traços arquitectónicos  distintivos que respiram a dinâmica das zonas onde estão inseridos", salienta.

Outra das inovações, serão a Curadoria de Arte nos projectos residenciais. Através desta iniciativa o Fundo Sete Colinas irá contribuir para que alguns artistas plásticos possam criar e ter as suas peças expostas em Lisboa. Desta forma, quem compra um apartamento em Lisboa tem a possibilidade de possuir no seu prédio uma única e exclusiva peça de arte, seja numa escultura, num painel de azulejos ou numa pintura.

Neste momento já existe um projecto aprovado, assinado pelos arquitectos Manuel Graça Dias e Egas José Vieira, o empreendimento Cais da Rosa – Apartments  é composto por 10 apartamentos exclusivos, localizado na Rua dos Remolares, ali mesmo perto do renovado Cais do do Sodré, a dois passos da margem do Tejo. A decoração interior é da responsabilidade do Atelier Catarian Cabral e o curador de Arte é Manuel Caeiro.

Também o Promontório ganhou o projecto para o edifício do novo hotel da Ribeira. O imóvel, com um uso misto de hotel e apartamentos, localiza-se na Av. 24 de Julho, 24 com traseiras para a Rua Dom Luís I e com frente também para a rua pedonal do Boqueirão dos Ferreiros.

No âmbito do desenvolvimento dos projectos hoteleiros, está a ser promovido um extensivo concurso com cerca de 60 marcas nacionais e internacionais, muitas das quais ainda sem operações em Portugal.

"A excepção do imóvel do quarteirão da Portugália, que ainda não tem projecto definido, os restantes imóveis têm projectos em fase de desenvolvimento e aprovação junto da Câmara Municipal de Lisboa. Prevê-se que o Fundo concretizem as intervenções até 2021, ficando posteriormente com um portfólio de rendimento constituído por hotéis, high street retail", conclui Luís Carita.

Saiba mais sobre os projectos:

http://www.diarioimobiliario.pt/Habitacao/Cais-da-Rosa-a-arte-entra-na-promocao-imobiliaria

http://www.diarioimobiliario.pt/Arquitectura/Lisboa-Novo-Hotel-da-Ribeira-tem-projecto-da-Promontorio