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Habitação
Viver no Algarve: casas até 81% mais baratas e rendas até 36% abaixo da média

Alcoutim. Foto CMA

Viver no Algarve: casas até 81% mais baratas e rendas até 36% abaixo da média

15 de agosto de 2025

O Algarve mantém-se no topo das preferências para viver em Portugal, tanto para nacionais como para estrangeiros que procuram sol, mar e qualidade de vida. Mas o prestígio da região tem disparado os preços da habitação, sobretudo em destinos turísticos como Loulé, Albufeira ou Lagos.


Monchique. Foto CMM


Portimão. Foto CMP


Um estudo do Imovirtual, com base nos dados do segundo trimestre de 2025, revela, no entanto, que ainda existem concelhos algarvios onde é possível viver a preços mais baixos — e as diferenças podem ser significativas. Comprar casa pode custar menos 81% e arrendar menos 36% face à média regional.


Preços médios no Algarve

Venda: 538.333 €

Arrendamento: 1.333 €/mês


Onde arrendar mais barato

Castro Marim – 850 €/mês (–36%)

Tavira – 1.000 €/mês (–25%)

Lagoa – 1.233 €/mês (–8%)

Olhão – 1.308 €/mês (–2%)

Portimão – 1.383 €/mês (ligeiramente acima da média)


Onde comprar mais barato

Alcoutim – 101.333 € (–81%)

Monchique – 260.000 € (–52%)

Vila Real de Santo António – 366.333 € (–32%)

Portimão – 395.833 € (–26%)

Olhão – 398.199 € (–26%)


Vila Real de Santo António. Foto CMVRST


A diferença de preços evidencia dois Algarves: um litoral turístico, com valores elevados, e um interior/periferia, ainda com imóveis a preços competitivos.

Na ponta oposta, Loulé é o concelho mais caro para viver, com casas a 705.000 € e rendas de 1.800 €/mês. Já Albufeira lidera os arrendamentos mais dispendiosos (1.566 €/mês).

“Com a crescente pressão imobiliária sobre os grandes centros urbanos e destinos turísticos, é cada vez mais importante mostrar que existem alternativas viáveis — e mais económicas — dentro das próprias regiões”, sublinha Sylvia Bozzo, Marketing Manager do Imovirtual.

O Algarve, afinal, continua a ser não só um destino de férias, mas também um território de oportunidades para viver todo o ano — e com mais opções acessíveis do que se imagina, embora cada vez mais raras...


Olhão. Foto CMO