Turismo de Portugal promove o enoturismo
O Turismo de Portugal lança hoje uma campanha destinada a promover o enoturismo nos mercados estrangeiros, que implicou um investimento de 500 mil euros, tendo um público potencial de 170 milhões de pessoas.
Esta acção destina-se, sobretudo, ao meio digital e é composta por seis vídeos que associam os vinhos portugueses e o enoturismo à arte, cultura, arquitectura e música.
“A ideia é que [os vídeos] sejam utilizados em todas as campanhas, em todo o mundo. Fazemos campanhas em 21 países, que são os nossos principais emissores, mas chegamos a mais de 160 países de forma orgânica porque os vídeos ou excertos são utilizados em campanhas digitais […]”, avançou, em declarações à Lusa, o presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo.
Alvos prioritários: Reino Unido, Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Brasil ou Canadá
Conforme apontou o responsável, a campanha tem um investimento que ronda os 500 mil euros para todos os mercados e deverá estender-se além de 2020, “dependendo da resposta das pessoas”.
Os vídeos em causa têm um público alvo de 170 milhões de pessoas e pretendem atrair mercados estrangeiros, sobretudo os que têm maior apetência para este produto, como o Reino Unido, Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Brasil ou Canadá.
De acordo com os dados do Turismo de Portugal, existem cerca de dois milhões e meio de pessoas que têm a gastronomia e o vinho como motivação para visitar o país.
“Acreditamos que é um mercado que pode crescer mais e é com base nestes vídeos que contamos estimular as pessoas para que venham a Portugal”, notou Luís Araújo.
A campanha insere-se num programa de acção específico para o enoturismo, que foi lançado na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), em 2019, que inclui componentes, além da promoção, como o investimento e a formação.
No âmbito deste programa já foram apoiados 38 projectos de desenvolvimento da oferta, num total de 60 milhões de euros de investimento, em, por exemplo, enotecas, hotéis temáticos, museus, adegas, quintas e solares, maioritariamente localizados no Norte, Centro e Alentejo.
O investimento é feito por privados e os projectos são financiados através dos instrumentos financeiros do Estado.
Lusa/DI
