"Piscinas nos empreendimentos turísticos: Paraíso ou pesadelo?" – um livro útil
Dirigido a académicos e profissionais dos sectores do Turismo e Hotelaria, o livro "Piscinas nos empreendimentos turísticos: Paraíso ou pesadelo?" reabre o debate sobre uma área onde não existe legislação suficiente em Portugal. Oportunidades, gestão correcta de custos e riscos das piscinas são alguns dos temas explorados na obra assinalada por Abílio Vilaça e António Antas Teles, docentes do ISAG – European Business School.
Profissionais do sector do Turismo há longos anos, os dois académicos procuraram partilhar a sua experiência, mostrando aos gestores hoteleiros como potenciar as piscinas, enquanto factor diferenciador de uma unidade hoteleira ou alojamento local. Como resultado, surge o livro "Piscinas nos empreendimentos turísticos: Paraíso ou pesadelo?", que é apresentado no próximo dia 15 de novembro (segunda-feira), às 18h30, no ISAG – European Business School, instituição de Ensino Superior do Porto onde ambos os autores leccionam.
Uma correcta gestão
"Nos empreendimentos turísticos, as piscinas são mais um paraíso do que um pesadelo, porque constituem actualmente um dos factores essenciais da procura de um alojamento. Mesmo no Inverno ou Outono, as piscinas interiores são um factor de decisão", explica António Antas Teles, coautor da obra. No entanto, o docente alerta: "Se geridas corretamente, as piscinas são uma fonte de prazer e de lucro, podendo ser vistas não só pela sua utilização balnear, mas também como parte integrante de eventos e outras acções que valorizam o espaço. Podem é tornar-se um pesadelo, se não forem bem geridas".
Procurando ser um guia prático para os profissionais do sector, o livro dos docentes do ISAG – European Business School traz uma visão completa sobre todo o ciclo de vida das piscinas em empreendimentos turísticos. Partindo de exemplos das melhores práticas internacionais, os autores começam por explorar os requisitos para a construção e manutenção destes equipamentos. Na obra é ainda abordada a gestão de custos, que "muitas vezes, são mal calculados ou subestimados", adverte Antas Teles. A gestão de responsabilidades é outro dos temas fundamentais, apontando-se formas de evitar riscos, como os acidentes.