Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Turismo
Agências de turismo consideram que insegurança da retoma reforça necessidade de novos apoios

 

Agências de turismo consideram que insegurança da retoma reforça necessidade de novos apoios

28 de junho de 2021

A impossibilidade de acolher turistas de vários mercados afasta qualquer possibilidade de retoma para as agências de viagens especializadas no turismo receptivo.

A APAVT - Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo afirma em comunicado que a recuperação está comprometida. Com a recente decisão do Governo alemão relativamente às viagens dos seus cidadãos para Portugal, depois da saída do nosso país da lista verde do Reino Unido, a par da incerteza causada pelo recuo no desconfinamento e o seu impacto nas férias dos portugueses, "constitui um golpe fatal nas expectativas de início de retoma para o turismo no seu todo, impondo-se a necessidade, urgente, de novos apoios que evitem a falência de todo um sector".

De acordo com a associação, Portugal está, na prática, actualmente impossibilitado de acolher turistas de vários mercados, incluindo os dois maiores em termos de dormidas, e o primeiro e terceiro maiores em termos de receitas turística, o Reino Unido e a Alemanha, o que vem criar um vasto deserto no panorama da oferta nacional e afasta qualquer possibilidade de retoma para as agências de viagens especializadas no turismo receptivo.

Do ponto de vista dos operadores turísticos e agências que se dedicam ao turismo de lazer, o cenário é igualmente desolador, goradas que estão as expectativas de uma retoma do negócio nesta época alta de Verão. O chamado turismo de negócios permanece igualmente sem movimento.

Neste contexto, a APAVT alerta que é necessário que o Governo apresente, com carácter de emergência, novas medidas de apoio, designadamente a manutenção do layoff em circunstâncias idênticas às que existiam até Maio deste ano, sob pena de se  desmoronar toda a estratégia delineada de manutenção da capacidade da oferta para assegurar as condições mínimas para a retoma económica.

No curto prazo, os custos económicos e sociais das falências, incluindo o custo dos subsídios de desemprego, serão de valor muito superior ao investimento em medidas de apoio como as do layoff. A médio prazo, o custo será incomensuravelmente maior, na medida em que a impossibilidade de retoma de um sector que representa um contributo superior a 10% do PIB nacional terá um impacto que extravasa para toda a economia nacional.

"Temos desenvolvido, quer directamente, quer através da CTP, um trabalho próximo e efectivo com o Governo, com especial realce para a nossa tutela, a Senhora Secretária de Estado do Turismo. Desejo e tenho confiança que este trabalho possa progredir, evidenciando com urgência a continuidade dos apoios às empresas, mais necessário do que nunca. A não ser assim, todos nos arriscamos a que os apoios a fundo perdido se transformem em saco roto, com a falência geral da oferta turística nacional, o que traria impossibilidade de recuperação económica para o país, bem como elevadíssimos custos em subsídios de desemprego", afirma o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira.

PUB
AYH MAP2025
PUB
PUB
AYH MAP2025Newsletter
Arrendamento
AM de Lisboa defende "quota de 25%” nas operações urbanísticas para arrendamento acessível
4 de junho de 2025