Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Arrendamento
Programa de Renda Segura da Câmara de Lisboa já recebeu 39 candidaturas

 

Programa de Renda Segura da Câmara de Lisboa já recebeu 39 candidaturas

3 de junho de 2020

A Câmara Municipal de Lisboa já recebeu 39 candidaturas completas ao Programa Renda Segura, avançou o presidente da autarquia, Fernando Medina.

“Em muito poucos dias de actuação, nós já temos 170 registos relativamente ao Programa Renda Segura, correspondendo a 58 proprietários identificados que já introduziram 39 candidaturas completas”, sublinhou Fernando Medina.

“Isto é, candidaturas de imóveis completas, prontos para serem realizadas as inspecções, que depois darão origem a contratos e que, depois do contrato celebrado, o imóvel transita para o ‘site’ da Renda Acessível, onde os candidatos vão poder candidatar-se”, esclareceu o autarca durante a apresentação da informação escrita do presidente, na sessão plenária da Assembleia Municipal de Lisboa, a decorrer por videoconferência. 

Através do Programa Renda Segura, os proprietários privados poderão arrendar as suas casas à autarquia da capital que, posteriormente, irá subarrendá-las ao abrigo do Programa de Renda Acessível do município. 

As candidaturas às primeiras 300 habitações, que podem ser submetidas através do ‘site’ www.rendasegura.lisboa.pt, arrancaram há cerca de duas semanas e decorrem até 30 de Junho.

O presidente da câmara municipal destacou que a pandemia de covid-19 veio acentuar a necessidade de uma cidade sustentável e de "ciclo curto", considerando que a política de habitação traçada pela autarquia permitirá que mais jovens e famílias de classe média possam viver na capital.

Na sua intervenção, Fernando Medina realçou também a necessidade de devolver espaço público aos cidadãos e de acelerar a construção de ciclovias. 

Em 18 de maio, o autarca anunciou em conferência de imprensa "condições especiais" para aqueles que tenham "imóveis actualmente no Alojamento Local".

A autarquia vai pagar mais 10% pela renda aos proprietários de Alojamento Local (AL) - que se reflectirá também na renda a pagar pelo inquilino - de modo a "ficar com o mobiliário que está dentro desses imóveis", que "depois serão subarrendados nas mesmas condições aos jovens e às famílias das classes médias", explicou Fernando Medina na altura.

O chefe do executivo municipal defendeu ainda que o município vai pagar "rendas atractivas" aos proprietários, que ficarão isentos de riscos, uma vez que é a Câmara de Lisboa que lhes pagará o montante do arrendamento "a tempo e horas" e que ficará "com o risco da gestão do inquilino ao qual venha a subarrendar" uma casa.

Os imóveis afectos a este programa ficarão isentos de IRS, IRC e IMI e a câmara poderá também "pagar à cabeça até três anos de renda", para quem opte por um pagamento anual, notou Medina na mesma ocasião.

Segundo os "valores de referência de renda", os limites máximos a pagar pelo município serão de 450 euros para um T0, 600 euros para um T1, 800 euros para um T2, 900 euros para um T3 e 1.000 euros para casas de tipologia T4 ou superior, podendo variar conforme a localização dos imóveis.

LUSA/DI