Miguel Costa Santos, Country Manager da CORUM Portugal
Fundo de investimento Corum capta 156 milhões de euros no primeiro trimestre
A Corum Investments manteve um elevado ritmo de captação de poupanças durante os primeiros três meses do ano. Atraiu mais 156 milhões de euros de pequenos e grandes aforradores que confiam na capacidade da Gestora de tirar partido do contexto de mercado para fazer uma gestão rigorosa das suas poupanças e alcançar os objectivos de remuneração a que se propõe.
Depois do recorde de um pouco mais de mil milhões de euros captados em 2023, a Sociedade de Investimento Imobiliário de origem francesa manteve um forte volume de novas entradas no arranque deste ano, atraindo 64 milhões de euros para aquele que foi o produto de lançamento no mercado em 2012, o CORUM Origin, dividindo-se os restantes 92 milhões entre o CORUM XL e o CORUM Eurion.
“Sentimos a enorme confiança que os aforradores europeus, muitos deles portugueses, têm na gestão que fazemos para rentabilizar as suas poupanças”, refere Miguel Costa Santos, salientando que a captação no mercado nacional está a crescer, mas tenderá a ser reforçada com o objectivo já anunciado de abrir a distribuição dos fundos da CORUM à rede das instituições financeiras nacionais.
“A abertura de novos canais de distribuição contribuirá para a democratização do acesso a novos instrumentos de poupança com retornos potenciais atractivos por parte dos portugueses”, acrescenta o Country Manager da CORUM Portugal, lembrando que é possível investir nos fundos da CORUM por apenas 1.135 euros, no caso do Origin, ou mesmo 195 euros, no caso do XL, com a possibilidade de realizar reforços mensais de apenas 50 euros. O objectivo da gestora é o de alcançar rendibilidades de 6% e 5%, no Origin e no XL, respectivamente.
Com este volume de novas subscrições, o grupo CORUM elevou o valor sob gestão para cerca de 7,8 mil milhões de euros, dos quais 6,20 mil milhões estão aplicados em activos imobiliários comerciais. Actualmente, a CORUM conta com investimentos em 17 países europeus e no Canadá, em mais de 200 imóveis (16 deles em Portugal), arrendados a mais de 400 empresas, sendo a taxa de ocupação financeira superior a 96%.
Os fundos captados permitem à CORUM prosseguir com a sua estratégia de investimento em imóveis comerciais, sejam supermercados, armazéns, hotéis ou escritórios, tirando partido do contexto atual, marcado por uma depreciação no valor dos imóveis fruto da redução do número de compradores que sentem o impacto das elevadas taxas de juro.
Aquela que para muitos é uma “crise imobiliária”, é uma fonte de oportunidades para a CORUM, como já o foram no passado outros momentos. Uma vez que tem um nível baixo de crédito nas operações que realiza, o contexto actual é visto como propício à realização de aquisições a valores competitivos, com rendas atractivas geradas para os seus investidores junto de arrendatários de qualidade.
Neste sentido, durante o primeiro trimestre foram realizadas duas aquisições, uma em Itália e outra em Espanha. Em Itália foi adquirido o Palazzo di Fuoco, em Milão, por 71 milhões de euros, com uma yield de 7,1%, enquanto em Espanha a CORUM adquiriu uma plataforma logística por um valor de 18,7 milhões de euros que assegura uma yield de 8,5% ao ano durante 20 anos. Ao mesmo tempo foi realizada uma venda nos Países Baixos por 19,5 milhões que gerou uma mais-valia bruta de 4,5 milhões de euros.
