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Turismo

 

Comunidade das agências de viagens surpreendida pela campanha da TAP

23 de abril de 2025

A APAVT - Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo foi surpreendida pela campanha da TAP, segundo a qual apenas os clientes finais terão a opção de comprar passagens em três prestações.

Para a comunidade das agências de viagens, a surpresa deve-se ao facto desta opção comercial apenas ser aceite na venda directa, não sendo permitido o mesmo sistema quando o comprador se trata de uma Agência de Viagens.

De acordo com a APAVT, a TAP preferiu criar distorções de mercado, impedindo a liberdade de escolha do consumidor, diminuindo as opções do cliente final quanto à entidade emissora, aquando da compra de um bilhete de avião.

Este facto, que nem sequer foi comunicado à APAVT antes da sua implementação junto do mercado, representa uma óbvia opção estratégica de afastamento e até mesmo de conflito com as agências de viagens, que merecerá da parte da Associação uma resposta, ao nível  do relacionamento que vinha mantendo com a companhia aérea.

Uma medida que vem ainda num momento em que as companhias aéreas impuseram às agências de viagens, em Portugal, uma redução de 10 dias, nos tempos médios de pagamento.

Para a associação esta dualidade, existente em vários aspectos do relacionamento entre a TAP e as agências de viagens, é intolerável e indesculpável.

"Infelizmente, a TAP prefere traçar um caminho de confrontação e de exclusão, afastando o seu melhor cliente, as agências de viagens. Acresce que, da parte da APAVT, a TAP só teve, ao longo dos últimos tempos, lealdade, espírito de cooperação e honestidade.  Não creio que esta atitude beneficie alguém, no final vamos ficar todos pior", referiu a propósito o Presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira.

A associação lamenta esta atitude da TAP e revela que vai clarificar, num futuro próximo, a natureza da relação. "Manteremos a atitude construtiva, mas exigiremos sempre igualdade de tratamento. Porque, para as agências de viagens, será sempre o consumidor que está em  causa, e quando não há igualdade de tratamento, é a liberdade de escolha do consumidor que está em causa", refere em comunicado.

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