Antiga fábrica A Napolitana vai receber um colégio internacional
Está em estágio avançado de desenvolvimento a primeira fase das obras que irão reabilitar os edifícios da antiga fábrica de massas A Napolitana, localizados em Alcântara, Lisboa, para os transformar num colégio internacional, o The Lisboan International School.
Para breve está previsto o início da segunda fase, relativa à execução da estrutura, acabamentos e instalações especiais.
Os trabalhos estão a ser acompanhados pela Engexpor, que presta serviços de gestão de projeto e gestão da construção à RFR Group, uma empresa de origem norte-americana de investimento, promoção e gestão de imobiliário comercial e residencial, com sede em Nova Iorque. No desenvolvimento deste projeto está ainda envolvida a CGC (Calatrava Grace), uma empresa global na área de investimento e promoção imobiliária.
Esta primeira fase contemplou a execução das demolições para renovar os interiores dos edifícios e adaptá-los ao novo uso, assim como o reforço das estruturas. Na segunda fase da obra e, de acordo com a Engexpor, irá proceder-se à execução das estruturas, renovação das fachadas, construção das coberturas e desenvolvimento das instalações especiais, acabamentos e paisagismo.
A conclusão das obras está prevista para o segundo semestre de 2023, quando a The Lisboan International School abrirá para alunos do pré-escolar, ensino básico e ensino secundário
Esta primeira fase contemplou a execução das demolições para renovar os interiores dos edifícios e adaptá-los ao novo uso, assim como o reforço das estruturas. Na segunda fase da obra e, de acordo com a Engexpor, irá proceder-se à execução das estruturas, renovação das fachadas, construção das coberturas e desenvolvimento das instalações especiais, acabamentos e paisagismo.
A conclusão de todos os trabalhos está prevista para o primeiro semestre de 2024. O The Lisboan International School tem a abertura marcada para Setembro de 2023. O Lisboan School é voltada para crianças dos três aos 18 anos. A abertura, portanto, ocorrerá para o pré-escolar, para os ensinos básico e secundário, seguindo currículo internacional e com equivalência ao português.
O projecto de reabilitação da antiga unidade fabril, da autoria do arquitecto Frederico Valsassina, prevê manter os quatro emblemáticos edifícios do complexo preservando as fachadas originais, uma referência da arquitetcura industrial portuguesa do início do século XX na cidade de Lisboa.
Para a instalação e funcionamento do colégio internacional, o projetco contempla ainda a construção de um novo edifício destinado a estacionamento, actividades artísticas e desportivas. As construções que serão renovadas irão acolher salas de aula e serviços administrativos (edifício 1), refeitório e auditório (Edifício 3) e administração e laboratórios (Edifício 4). A área total do edificado ascende a 13.900 metros quadrados.
Segundo Pedro Grilo, Director da Engexpor em Portugal, “é com enorme satisfação que estamos a acompanhar este projeto para a instalação de um novo colégio internacional em Alcântara, não só porque nos permite continuar a crescer na área do ensino – acompanhámos muito recentemente o projeto e a obra de renovação do edifício que acolhe a nova Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa - mas também porque reabilita, preserva e dá um novo uso a um conjunto arquitetónico que faz parte da história da cidade de Lisboa. A instalação de uma instituição de referência nestes edifícios irá ajudar a revitalizar e valorizar esta zona da cidade, anteriormente de cariz essencialmente industrial, com características muito próprias e que está em profunda transformação”.
Este antigo conjunto fabril, classificado como património industrial de interesse público, foi ocupado durante os últimos anos como sede do Grupo Auchan, mas a sua história remonta a 1908, ano em que foi construído, tendo-se mantido em actividade até 1970, ao serviço da Companhia Industrial de Portugal e Colónias.
A sua arquitectura, que continua a marcar a paisagem urbana de Alcântara, distingue-se pela utilização do tijolo sílico-calcário branco e cinzento nas fachadas, que ganharão agora uma nova vida, criando uma renovada referência na cidade de Lisboa e um crescente dinamismo num bairro em plena requalificação.