Imobiliário reduz 5,3% de emissões de dióxido de carbono na última década
Os países da UE emitiram 58,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono em 2017, em comparação com 62 toneladas produzidas em 2007. O dióxido de carbono emitido pela construção na UE caiu 5,3%, segundo a Agência Europeia de Estatísticas, Eurostat.
Já as emissões de gases poluentes em 2017, último ano para o qual existem dados disponíveis, atingiram 58,8 milhões de toneladas, 5,3% a menos do que as 62,1 milhões de toneladas emitidas em 2008.
Já o sector imobiliário emitiu 6,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono em 2017, 8,2% a menos que em 2008, quando a quantidade de dióxido de carbono liberado na atmosfera era de 6,7 milhões de toneladas.
A Eurostat indica que Portugal, juntamente com a Grécia e Espanha, está entre os países que emitiram menos gases poluentes devido à construção e que apresentaram a maior queda em relação a 2008. Isso deve-se, em parte, à crise económica, que afectou os três países e que teve consequências na quebra de novas construções.
Os países que liberam mais dióxido de carbono na atmosfera devido ao sector de construção foram o Reino Unido, onde as emissões atingem 12 toneladas de gases poluentes, e a Alemanha, que produziu até 11,2 milhões de toneladas. Mesmo assim, enquanto o Reino Unido reduziu suas emissões em 4,3% em comparação a 2008, as da Alemanha aumentaram 28,8%.
Além da Alemanha, aumentaram suas emissões em comparação a 2008, a Hungria, 29,2%; Roménia, com 11%; Itália, 10,5%; A Finlândia, com 9,6%, e a França, com 5,4%.
Nas actividades imobiliárias , a Alemanha é o país que emite os gases mais poluentes, alcançando 1,2 milhão de toneladas, 9,7% a mais do que em 2008. Nos grandes países europeus, França e Polónia são classificadas como as duas que mais crescem das emissões liberadas na atmosfera, 20,1% e 24%, respectivamente, mais que em 2008.