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Actividade na Reabilitação Urbana desce 16,4% em Fevereiro

19 de março de 2015

O nível de actividade na Reabilitação Urbana registou em Fevereiro uma quebra de 16,4%, em termos homólogos. Contudo, o índice relativo à Carteira de Encomendas na Reabilitação Urbana mantém-se em níveis elevados, com uma variação de 27,2%, face a Fevereiro de 2014, o que reflecte uma dinâmica positiva no mercado que, no entanto, tarda em produzir efeitos concretos na actividade das empresas.

Estas são as conclusões de acordo com o inquérito de Fevereiro à Reabilitação Urbana, realizado pela AICCOPN.

No que diz respeito ao licenciamento da reabilitação, em Janeiro de 2015, foram emitidas, pelas Câmaras Municipais, 508 licenças de obras de reabilitação urbana, o que traduz um recuo de 22,6%, face ao mesmo mês de 2014. Por tipo de edifício, verifica-se uma redução de 17,6% das licenças de reabilitação de edifícios habitacionais e de 27,0%, nas licenças de reabilitação de edifícios não residenciais.

“Estes dados revelam a importância da implementação de instrumentos de incentivo ao investimento na Reabilitação Urbana, designadamente a esperada criação do Fundo para a Reabilitação Urbana, com uma dotação que poderá ascender a 2,5 mil milhões de euros.

A inclusão expressa da Reabilitação no Regime de Vistos Gold, medida que integra as alterações propostas para a melhoria deste Programa, é um aspecto positivo e que pode contribuir para um arranque efectivo do mercado, tendo em conta que, em 2014, se registou um volume médio mensal de 70 milhões de euros em novos investimentos em

imobiliário português, ao abrigo deste Regime”, lê-se no documento da AICCOPN