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Portugal registou um recorde absoluto de turistas em 2016

 

Portugal registou um recorde absoluto de turistas em 2016

15 de agosto de 2017

Portugal recebeu 21,3 milhões de hóspedes, em 2016, um recorde absoluto da actividade turística nacional e que representa um crescimento de 11,1% face a 2015.

Os números foram avançados pela secretaria de Estado do Turismo, com base nos dados definitivos referentes a 2016 publicados pelo INE – Instituto Nacional de Estatística e que revê em alta alguns dos indicadores até agora conhecidos.

Além do número de hóspedes, destaque para as dormidas que atingiram os 59,4 milhões (mais 11,6% face ao ano anterior) e para os proveitos totais que foram de 3,1 mil milhões de euros, o que espelha um aumento de 18,1%, reforçando uma das principais metas deste governo: crescer mais em valor do que em número de hóspedes.

A secretaria de Ana Maria Mendes Godinho, avança ainda que os números agora publicados incluem, além da hotelaria, o turismo em espaço rural e de habitação e ainda o alojamento local com mais de 10 camas.

Os residentes em Portugal foram responsáveis por 17,5 milhões de dormidas (+7,8 do que em 2015), que representa 29,4% do total e os estrangeiros por 41,9 milhões, correspondendo a 70,6% do total de dormidas.

"O crescimento fez-se sentir em todas as regiões, reforçando os resultados das políticas desenvolvidas para alargar a atividade turística a todo o território, destacando-se, no entanto, a evolução acumulada acima da média das dormidas nos Açores (+28,5%), no Norte (+14,1%) e na Madeira (+12,8%). Em termos de proveitos, os Açores foram igualmente a região que mais cresceu (+30,2%), seguindo-se o Norte (+22,9%), o Algarve (+20%), o Alentejo (+17,6%) e o Centro (+15,5%)", lê-se no documento.

 A taxa de sazonalidade situou-se, em 2016, nos 48,2%, tendo descido 1% face a 2015.

Relativamente à entrada de estrangeiros, o principal mercado emissor em 2016 foi o Reino Unido (9,5 milhões de dormidas), seguido da Alemanha (5,8 milhões), da França (4,4 milhões) e a Espanha (4,3 milhões).

Assistiu-se ainda em 2016 a uma maior diversificação de mercados emissores, entre os quais se destacam os aumentos dos EUA (+23%), a Polónia (+20,3%), a França (+20%), a Suíça, (+19,1%) e o Brasil (+14,9%).

Os números avançados pela secretaria de Estado revelam também que em termos de receita, o mercado francês foi o que mais gastou (2,27 milhões de euros), seguindo-se o mercado do Reino Unido (2,26 milhões de euros) e Espanha (1,6 milhões de euros).