Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Actualidade
Parlamento altera regime da propriedade horizontal para “facilitar vida” de condóminos

 

Parlamento altera regime da propriedade horizontal para “facilitar vida” de condóminos

19 de novembro de 2021

O parlamento aprovou hoje, em votação final global, um texto que altera o regime de propriedade horizontal com base num diploma do PSD que tinha por objectivo “facilitar a vida” de condóminos e administradores de condomínios.

O texto de substituição da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação foi aprovado com votos contra de PCP e PEV, abstenções do BE, CDS-PP, IL e deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues e favoráveis das restantes bancadas.

Quando o projecto-lei foi apresentado, no final de Março, o vice-presidente da bancada social-democrata Afonso Oliveira referiu que o atual regime “existe há mais de vinte anos” e havia uma necessidade de dar resposta a uma realidade que se tornou “mais complexa e exigente”.

“Os objectivos deste projecto-lei são muito claros: facilitar a administração dos condomínios, atribuir maior responsabilidade à administração de condomínios e facilitar a vida das pessoas que vivem em condomínio”, explicou então, dizendo que o PSD deseja alcançar “um consenso muito alargado no parlamento” para rever o atual regime.

Na mesma altura, a deputada Márcia Passos, vice-coordenadora do PSD na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, explicou que o PSD pretende “tornar mais estáveis e responsáveis” as relações dentro de um condomínio.

“Por exemplo, que um condómino que vende a sua fração seja obrigado a informar a administração de condomínio e não, como acontece hoje por vezes, desaparecer completamente”, disse.

Por outro lado, os sociais-democratas pretendem dar “mais competências e mais responsabilidade” ao administrador de condomínio, que passaria a ter obrigação de informar os condóminos quando há processos judiciais contra o próprio condomínio e de emitir declarações de dívida e não dívida, sempre que tal for solicitado.

O diploma pretende ainda que o administrador de condomínio tenha competência para intervir em todas as situações de urgência, para apresentar uma queixa-crime em nome da assembleia de condóminos e facilitar a cobrança de quantias em atraso.

“Queremos também que exista um fundo de reserva, não só para despesas de manutenção e conservação do prédio, mas também para despesas judiciais e honorários dos seus mandatários”, acrescentou Márcia Passos.

O PSD pretendeu ainda, com este diploma, “pacificar a doutrina” quanto à obrigação de pagamento de quotas e aos registos de atas de assembleias de condomínio.

LUSA/DI

PUB
AYH MAP2025
PUB
PUB
AYH MAP2025Newsletter
Habitação
Preço médio de venda no Sul aproxima-se dos 260 mil euros e arrendamento ultrapassa os 1.300€ em Faro - Imovirtual
5 de junho de 2025