Negócios mediados pela Century 21 Portugal crescem 40% e superam os 1,8 mil milhões
Os resultados acumulados da Century 21 Portugal ao 3º trimestre demonstram uma tendência consistente de retoma. O número de transacções de venda aumentou 30% e de arrendamento cresceu 53%.
A rede de mediação indica ainda que no final do terceiro trimestre, a facturação acumulada da rede imobiliária já superava os 51 milhões de euros o que traduz um aumento de 57% face a igual período do ano passado e uma subida de 4,5% em comparação com a facturação anual registada ao longo de todo o ano de 2020. Nos primeiros nove meses de 2021, o volume de negócios mediados – que inclui transacções partilhadas com outros operadores de mercado – subiu 40%, em comparação com o acumulado dos três trimestres do ano anterior, e atingiu os 1 883 503 250 euros.
Desde o início do ano, a rede Century 21 Portugal já realizou 2836 operações de arrendamento, o que revela um crescimento de 53% face às 1849 registadas nos três trimestres de 2020 e 11413 transacções de venda, mais 30% que as 8751 realizadas no mesmo período do ano anterior.
Entre Janeiro e Setembro de 2021, o preço médio dos imóveis transaccionados na rede da marca fixou-se nos 164 229 euros, a nível nacional, o que traduz um aumento de 6% em relação à média do valor de venda, em igual período do ano passado.
Ao longo deste ano, integraram a rede imobiliária mais 21 franqueados, mais 31% do que no mesmo período do ano anterior, e a Century 21 Portugal conta agora com 180 agências em operação em todo o território nacional e mais de 3286 consultores imobiliários.
A análise da evolução do negócio desde o início do ano revela que a actividade imobiliária na rede Century 21 Portugal tem vindo a registar uma progressão muito significativa, sobretudo do primeiro para o segundo trimestre do ano, em linha com o período do final do confinamento decorrente da pandemia.
Entre 1 de Julho e 30 de Setembro de 2021, a facturação aumentou 47% para os 19, 9 milhões de euros e o volume de negócios mediados na rede Century 21 Portugal atingiu os 748 601 690 euros, o que revela um aumento de 44% face aos 520 607 476 euros registados em igual período do ano passado.
Em termos do número de operações, foram efectuadas 4405 transacções de venda de imóveis, mais 26% que as 3508 registadas no terceiro trimestre de 2020. Entre Julho e Setembro deste ano, o preço médio de venda de habitações fixou-se nos 169 944 euros, a nível nacional, o que representa um aumento de 14,5% face aos 148 406 euros do valor médio dos imóveis vendidos, no mesmo trimestre de 2020.
Já o segmento de arrendamento apresentou a evolução mais expressiva, na comparação entre o terceiro trimestre de 2021 e igual período do ano passado, com o número de transações de arrendamento a aumentar 36% para as 1128, enquanto em 2020 se tinham fixado nas 829, a nível nacional.
" Na análise ao mercado residencial de apartamentos, que continua a ser a tipologia de imóvel mais procurada pelos portugueses, a subida nacional de 14,5% no valor médio de transação registada no terceiro trimestre de 2021 foi, sobretudo, influenciada pelos valores dos imóveis vendidos nos concelhos da Área Metropolitana de Lisboa e do Porto - e também noutras cidades do território português - que estão a registar aumentos de dois dígitos no valor médio dos apartamentos transacionados”, revela Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal.
E acrescenta: “Já em Lisboa, registou-se uma quebra (-5%) no valor médio dos imóveis vendidos na rede Century 21 Portugal, que se fixava nos 321 656 euros, em 2020, para 306 792 euros, em 2021. Também na cidade de Lisboa constatou-se uma subida da taxa média de desconto, entre o valor inicial de venda e o valor final de transação, de 8% em 2020 para 11%, em 2021, em termos da revisão do preço final. Na diferença entre o asking price e o selling price, registou-se um melhor comportamento de mercado nos concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, e noutras cidades, onde este indicador se manteve estável nos 7%”.
45% das famílias portuguesas gostaria mudar de casa após a experiência dos confinamentos
Numa perspetiva nacional, há quatro factores que, claramente, estão a influenciar esta dinâmica nos preços e na procura. Em primeiro lugar, o impacto da pandemia no comportamento dos consumidores: de acordo com o estudo realizado pela Century 21 Portugal, 45% das famílias portuguesas gostaria mudar de casa após a experiência dos confinamentos. Existe a aspiração, por parte da procura, de encontrar casas maiores, com melhor eficiência energética, com mais luz e com áreas exteriores, entre outros critérios.
O segundo factor a considerar passa pela escassez de oferta de imóveis ajustados às necessidades e à capacidade financeira dos consumidores, em várias regiões e segmentos de mercado.
O terceiro factor prende-se com o aumento da poupança forçada por parte das famílias portuguesas, em consequência das restrições ao consumo durante a pandemia.
Por fim, as taxas de juro historicamente baixas geram excesso de liquidez no mercado, contribuem para estimular o financiamento no crédito à habitação e para direccionar o investimento para activos imobiliários.
Relativamente às tendências de mercado para 2022, é expectável que venha a ser um ano bastante similar a 2021, se os fatores identificados se continuarem a verificar, o que fundamenta a perspectiva de uma estabilização global dos valores dos imóveis, embora com subidas expectáveis, mas mais moderadas, dos preços, bem como uma progressão positiva do número de transacções.