Logo Diário Imobiliário
CONSTRUÍMOS
NOTÍCIA
JPS Group 2024Porta da Frente
Actualidade
Mercado imobiliário confiante na retoma no segundo semestre deste ano

 

Mercado imobiliário confiante na retoma no segundo semestre deste ano

5 de março de 2021

A actividade de investimento vai voltar ao crescimento, eventualmente precedendo a de ocupação - os elevados volumes de liquidez e a procura latente e não-satisfeita vão impulsionar uma forte retoma na segunda metade do ano, indica a C&W.

A Cushman & Wakefield (C&W) divulgou o seu mais recente estudo internacional sobre investimento imobiliário “The Signal” e segundo a publicação os principais factores que vão contribuir para esta retoma ainda este ano serão as baixas taxas de juro, elevados volumes de capital, rentabilidades atractivas face a outras alternativas de investimento, uma forte procura latente e uma perspetiva otimista por parte dos investidores face à retoma. De acordo com os dados da consultora, o volume de investimento imobiliário global vai subir em 2021, devendo fechar o ano 15% abaixo 2019.

A consultora refere que o interesse em escritórios deve recuperar a partir do segundo semestre, e os sectores de hotelaria e retalho também deverão registar uma retoma, mas de forma mais lenta e partindo de uma base de valor muito baixa. Para os investidores, as exigências de qualidade dos activos ganham particular importância, com um enfoque particular na qualidade dos inquilinos e dos contratos de arrendamento.

Outros sectores, que “saíram a ganhar” da pandemia, e que estão a atrair um crescente interesse dos investidores em toda a Europa, são os sectores da logística, do residencial para arrendamento e da saúde.

Quanto aos ocupantes do imobiliário, deverão enfrentar maiores dificuldades com as expectativas de aumento de falências e do desemprego a estenderem-se até ao final de 2021 e eventualmente para 2022.

O impacto do teletrabalho no mercado de escritórios cristalizar-se-á em 2021. Não há dúvidas quanto a uma postura mais flexível por parte da maioria das empresas, e o seu impacto será sentido no imobiliário. Mas os ocupantes deverão também retomar em 2021 as estratégias de ocupação suspensas durante a pandemia, esperando-se uma retoma da procura na segunda metade do ano.

A ocupação dos imóveis de logística deverá manter-se forte em 2021, após um excelente ano em 2020 com crescimento forte de níveis de procura e de valores de renda.