
Mercado do Alojamento Local caiu para um valor mínimo dos últimos 33 meses
O mercado do Alojamento Local (AL) caiu para um valor mínimo dos últimos 33 meses, ou seja, de 705 novos registos em Janeiro de 2017, para 781 novos registos em Outubro de 2019, tendo o seu pico máximo atingido os 3.842 registos em Outubro de 2018, revela a imovendo, consultora imobiliária, na sua análise mensal de Novembro relativa ao mês de Outubro.
Segundo a consultora, após dois anos em que o AL absorveu parte significativa do stock imobiliário disponível no mercado – uma média de 2.000 novos imóveis, por mês – o ano de 2019 tem sido sinónimo de uma certa descompressão em termos de investimento.
O ritmo de crescimento de turistas e dormidas não acompanharem o aumento de oferta e de camas que se tem registado. O stock de apartamentos e moradias em oferta que registam preços máximos que colocam em causa a viabilidade comercial de alguns projectos de turismo residencial e em alguns pontos do país – sobretudo Lisboa, mas não de forma exclusiva – tem vindo a ser criada legislação autárquica de maior controlo da expansão destas unidades como forma de protecção do mercado imobiliário ‘tradicional’, são as causas apresentadas pela consultora para a retracção do AL.
Segundo a imovendo, os distritos em que a quebra de investimento para colocação no AL é mais sentida são precisamente os que são mais ‘turísticos’, por um lado, e, por outro, os que têm sido alvo de um enquadramento legal mais apertado.
“Para quem procura imóveis para comprar ou arrendar numa lógica de longa duração, estas podem ser boas notícias, uma vez que podem contribuir para uma maior estabilização dos valores hoje praticados, podendo mesmo iniciar-se uma correcção em baixa durante 2020”, sublinha Manuel Braga, CEO da imovendo.












