


Matosinhos e Leça da Palmeira vão ser reabilitadas
A reabilitação está orçada em 149 milhões de euros e prolongar-se-á por 15 anos.
O Programa Estratégico das Áreas de Reabilitação Urbana (PERU) para Matosinhos e Leça da Palmeira foi aprovado por unanimidade esta terça-feira, em reunião do executivo da Câmara Municipal de Matosinhos. O relatório prevê um investimento global de 149 milhões de euros para a reabilitação daquela união de freguesias, durante os próximos 15 anos.
Segundo informa o jornal online da Unuversidade do Porto, “ao todo, o investimento público estimado é de 30,5 milhões de euros. O restante vem de quadros estratégicos de financiamento e entidades privadas, como a Matosinhos Habit. Para a sede do concelho vão 81 milhões, dos quais 18,5 ficam a cargo do município” – refere a publicação.
Em Matosinhos a aéra a intervencionar estende-se por 41 hectares, com a reabilitação a centrar-se em particular nas áreas residencial e comercial, Incluindo “o mercado municipal e algum património arquitectónico, como o monumento nacional do ‘Senhor do Padrão’ – adianta a publicação.
68 milhões de euros para Leça da Palmeira
Na Freguesia de Leça da Palmeira a área a intervencionar é maior – são 68 hectares – e o programa prevê um orçamento global de 68 milhões, “12 dos quais de natureza pública”.
Segundo o documento aprovado pela autarquia matosinhense, pretende-se pôr cobro à “degradação física e socioeconómica na Quadra Marítima” de Matosinhos; recuperar o “património edificado em Leça”; fazer a “qualificação do ambiente urbano em zonas com características distintas”.
Os objectivos estratégicos para as duas áreas de reabilitação urbana (ARU) são “alterar a imagem de declínio das zonas, mantendo a sua traça identitária, melhorar a qualidade do espaço público e fortalecer a coerência urbana”.
Novo balcão nos Paços do Concelho
Depois de ter recebido luz verde, o programa está agora aberto à discussão pública durante 20 dias.
Prova de que a autarquia tem pressa é já a inauguração do Balcão da Reabilitação Urbana, que visa apoiar o PERU, facilitando a divulgação de “benefícios fiscais e programas de financiamento” aos investidores, como o IMI, o IMT ou o IVA”.