Lisboa no Top 10 mundial de mercados com maior criação de emprego através da Airbnb
De acordo com a recente análise da Oxford Economics, em 2019 os hóspedes na Airbnb apoiaram mais de 13.300 empregos em Lisboa, incluindo cerca de 5.300 empregos na restauração e aproximadamente 3.900 empregos no retalho.
As cidades enfrentam uma redução drástica nas receitas fiscais, economias turísticas devastadas e um elevado desemprego entre as indústrias dependentes do turismo. Devido à pandemia, o World Tourism & Travel Council (WTTC) estima que se perderam quase 5,5 biliões de dólares em viagens e PIB - Produto Interno Bruto, relacionado com o turismo no ano passado, afetando mais de 61 milhões de empregos em todo o mundo.
O estudo da Oxford Economics destaca o potencial da comunidade de hóspedes na Airbnb para ajudar a mitigar estas perdas, levando as pessoas a gastar em restaurantes, lojas e entretenimento. Em 2019, os gastos dos hóspedes em Airbnb em Lisboa apoiaram, aproximadamente:5.300 empregos no setor da restauração;3.900 empregos no setor do retalho;1.600 empregos no setor dos transportes; e 1.400 empregos no setor do entretenimento.
Além disso, o estudo demonstra que o número de hóspedes na Airbnb que visitam Lisboa é diretamente proporcional ao apoio ao emprego. Estima-se que cada 1.000 hóspedes na Airbnb que visitaram Lisboa apoiaram 9 postos de trabalho, incluindo 4 no setor da restauração e 3 no setor do retalho, reforçando a importância da actividade da Airbnb e o seu impacto económico.
Este estudo também evidencia o grande impacto positivo que os hóspedes na Airbnb têm tido na economia de Lisboa e o potencial das viagens através da Airbnb para o apoio da recuperação económica pós-pandémica, uma vez que os viajantes dão prioridade ao tipo de viagem que a Airbnb proporciona. De acordo com um recente inquérito aos hóspedes na Airbnb, mais de 20% optaram por permanecer num alojamento disponível na plataforma porque queriam um espaço privado, sem lobbies de hotel ou elevadores partilhados.
A Airbnb também ajuda a distribuir os lucros das viagens por Lisboa e pelos diferentes bairros fora das zonas hoteleiras tradicionais. Quase metade dos hóspedes na Airbnb dizem que provavelmente não teriam visitado o bairro em que ficaram se não tivesse existido um alojamento disponível através da plataforma.
O tipo de viagens proporcionado pela Airbnb também apoia os anfitriões locais e mantém mais dos lucros das viagens dentro das comunidades onde estas ocorrem. Os anfitriões mantêm até 97% do rendimento que auferem na Airbnb, e com a pandemia a criar incerteza financeira para muitas famílias, o alojamento na Airbnb tornou-se uma fonte económica para muitas pessoas. Num inquérito recente, um terço dos anfitriões disse que eles ou alguém do seu agregado familiar tinha sofrido cortes salariais relacionados com a pandemia, e 14% dos anfitriões disseram que eles ou alguém do seu agregado familiar tinha sofrido um despedimento relacionado com a pandemia ou perda de emprego.
Os números mostram ainda que o alojamento tem proporcionado uma importante fonte económica para muitos durante a pandemia: cerca de 40% dos anfitriões na Airbnb consideravam os ganhos conseguidos através da Airbnb como uma fonte adicional de rendimento necessário para permanecerem nas suas casas; aproximadamente 50% utilizaram parte do dinheiro dos rendimentos para gastos mensais adicionais; e cerca de 50% dos anfitriões na Airbnb utilizaram o dinheiro que ganharam para melhorar a sua casa, reinvestindo na sua atividade ligada ao alojamento local, e mais de 15% utilizaram-no para poupar para a reforma.
Recorde-se que os novos anfitriões com apenas um alojamento disponível na Airbnb ganharam mais de1,2 mil milhões de dólares através desta plataforma no último ano.