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Lisboa desce no ranking das cidades mais caras do Mundo

21 de junho de 2017

Lisboa desce 3 posições no ranking das cidades mais caras do Mundo, encontrando-se agora na 137ª posição e contrariando a tendência verificada no ano passado. Luanda continua a liderar a tabela como a cidade onde a vida é mais cara. Por exemplo, o preço de arrendamento em Lisboa de um T3 ronda os dois mil euros e em Luanda os 12 mil euros.

De acordo com o estudo global Mercer sobre o custo de vida 2017 - Ranking de Cidades, Zurique continua a ser a cidade europeia mais cara, encontrando-se no 4º lugar do ranking, caindo uma posição relativamente ao ano passado.

No Top 5 das cidades mais caras encontramos três cidades asiáticas: Hong Kong (2), Tóquio (3) e Singapura (5), África, Ásia e Europa dominam a lista das localizações mais caras para expatriados. 

Também ir ao cinema em Londres custa quase três vezes mais do que em Lisboa e um café em Hong Kong pode custar mais de sete euros.

Estas são algumas das conclusões do estudo que revela ainda que as multinacionais estão cuidadosamente a avaliar os custos dos pacotes de expatriados para os seus colaboradores internacionais. O 23º estudo anual da Mercer - Cost of Living - revela que factores como a instabilidade dos mercados imobiliários e a inflação de bens e serviços contribuem para o custo total das expatriações no actual ambiente global.

"A globalização dos mercados está a ser cada vez mais monitorizada com um número crescente de empresas a promoverem uma estratégia assente na mobilidade internacional dos seus colaboradores para promover a experiência de futuros gestores", refere Diogo Alarcão, CEO da Mercer Portugal. "Existem inúmeras vantagens em enviar colaboradores para o estrangeiro, independentemente de se tratar de missões de longa ou de curta duração, incluindo desenvolvimento de carreira através de uma experiência global, criação e transferência de competências e realocação de recursos".

De acordo com o 23º estudo global sobre o Custo de Vida de 2017 da Mercer (Cost of Living Survey), Lisboa desceu três posições no ranking, passando da 134ª posição em 2016, para o 137º lugar este ano, permanecendo como uma cidade relativamente pouco dispendiosa para expatriados a nível global. 

As outras cidades que fazem parte do top 10 do estudo da Mercer são Seul (6), Genebra (7), Xangai (8), Nova Iorque (9), e Berna (10). As cidades menos caras para os expatriados, de acordo com o estudo da Mercer, são: Tunis (209), Bishkek (208), e Skopje (206).

O estudo inclui 209 cidades de cinco continentes e determina o custo comparativo de mais de 200 itens em cada local, incluindo alojamento, transporte, comida, roupa, bens domésticos e entretenimento.

"Apesar de historicamente a mobilidade, a gestão de talento e a compensação serem geridas de forma independente, as organizações estão a adotar atualmente uma abordagem mais holística para melhorarem as suas estratégias de mobilidade. É importante garantir a competitividade da compensação em processos de expatriamento e, por isso, as políticas de mobilidade devem ser determinadas com base no custo de vida, na moeda e na localização", salienta Diogo Alarcão.